Neste romance o leitor viaja com Damião de Góis pela Europa do segundo quartel do séc. XVI e conhece o Portugal contraditório da glória dos descobrimentos, dos primeiros sinais da decadência e dos começos da Inquisição. Venha, leitor, a Antuérpia, à feitoria portuguesa, ver junto ao Esclada a faina do embarque e desembarque das mercadorias. Dê um salto a Londres conversar com Henrique VIII e com Tomás Morus. Vá de jornada à Dinamarca, passe em Vitemberga a almoçar e merendar com Lutero e Melâncton. Em Gdansky conheça os mercadores da Hansa, assista, no porto, ao carregamento de mastros das florestas do norte para as naus portuguesas, ouça Góis falar sobre o Preste João e sobre a infeliz sorte dos Lapões com o bispo de Upsala, João Magnus Gotus e seu irmão Olau... Regresse à Flandres, matricule-se na universidade de Lovaina e, ao defendê-la de um cerco de tropas francesas, seja feito refém só resgatável a peso de ouro... E regresse à pátria para ser perseguido por ter amor à verdade e para ser finalmente acusado ao Santo Ofício, preso nos cárceres da Inquisição, inquirido sobre a sua consciência na sala das perguntas dos Estaus... De caminho, aprecie os amores de Magda e Lena, o casamento com Joana, navegue no Mar do Norte, defenda-se valentemente do assalto de bandidos nos bosques da Lituânia, assista aos banhos públicos em Basileia, resguarde-se das prostitutas da cidade, que um dos seus pajens apanhou o morbus galicus... Ou, no sossego do seu estúdio, embale-se com os amigos executando e cantando madrigais polifónicos... Acima de tudo isto, medite com os grandes pensadores da época nos essenciais problemas da fé e do destino do homem... E, já que tem o privilégio de estar no início do século XXI, faça o balanço e verifique se a humanidade tem, de então até hoje, feito progressos ou não...
Neste romance o leitor viaja com Damião de Góis pela Europa do segundo quartel do séc. XVI e conhece o Portugal contraditório da glória dos descobrimentos, dos primeiros sinais da decadência e dos começos da Inquisição. Venha, leitor, a Antuérpia, à feitoria portuguesa, ver junto ao Esclada a faina do embarque e desembarque das mercadorias. Dê um salto a Londres conversar com Henrique VIII e com Tomás Morus. Vá de jornada à Dinamarca, passe em Vitemberga a almoçar e merendar com Lutero e Melâncton. Em Gdansky conheça os mercadores da Hansa, assista, no porto, ao carregamento de mastros das florestas do norte para as naus portuguesas, ouça Góis falar sobre o Preste João e sobre a infeliz sorte dos Lapões com o bispo de Upsala, João Magnus Gotus e seu irmão Olau... Regresse à Flandres, matricule-se na universidade de Lovaina e, ao defendê-la de um cerco de tropas francesas, seja feito refém só resgatável a peso de ouro... E regresse à pátria para ser perseguido por ter amor à verdade e para ser finalmente acusado ao Santo Ofício, preso nos cárceres da Inquisição, inquirido sobre a sua consciência na sala das perguntas dos Estaus... De caminho, aprecie os amores de Magda e Lena, o casamento com Joana, navegue no Mar do Norte, defenda-se valentemente do assalto de bandidos nos bosques da Lituânia, assista aos banhos públicos em Basileia, resguarde-se das prostitutas da cidade, que um dos seus pajens apanhou o morbus galicus... Ou, no sossego do seu estúdio, embale-se com os amigos executando e cantando madrigais polifónicos... Acima de tudo isto, medite com os grandes pensadores da época nos essenciais problemas da fé e do destino do homem... E, já que tem o privilégio de estar no início do século XXI, faça o balanço e verifique se a humanidade tem, de então até hoje, feito progressos ou não...