Filho do administrador do jardim zoológico de Pondicherry, na Índia, Pi Patel possui um conhecimento enciclopédico sobre animais e uma visão da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, a família emigra para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se e Pi vê-se na imensidão do Pacífico, a bordo de um salva-vidas, acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Já considerado uma das mais extraordinárias criações literárias da última década, "A Vida de Pi" é um livro mágico, onde o real e absurdo se misturam numa história intemporal.
«Martel recria os grandes temas romanescos: um herói à procura de aventuras maravilhosas, a liberdade para as viver, a fuga permanente para a frente, seguindo os desígnios do destino e da própria fantasia - depois, há que pagar o preço pela exaltação dos delírios. (...) Podemos ler esta história como uma alegoria da vida, dos 'trabalhos' e provações pelas quais, de uma maneira ou de outra, todos passamos. Será que alguém está absolutamente protegido contra o medo, o desgosto, a sensação de ter perdido tudo? Para Pi, é indispensável vencer o medo, ultrapassar as provações e manter intacta a humanidade. É bom que seja a literatura a ensinar isso.» Helena Vasconcelos, Público, Mil Folhas, 28/6/03
Filho do administrador do jardim zoológico de Pondicherry, na Índia, Pi Patel possui um conhecimento enciclopédico sobre animais e uma visão da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, a família emigra para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se e Pi vê-se na imensidão do Pacífico, a bordo de um salva-vidas, acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Já considerado uma das mais extraordinárias criações literárias da última década, "A Vida de Pi" é um livro mágico, onde o real e absurdo se misturam numa história intemporal.
«Martel recria os grandes temas romanescos: um herói à procura de aventuras maravilhosas, a liberdade para as viver, a fuga permanente para a frente, seguindo os desígnios do destino e da própria fantasia - depois, há que pagar o preço pela exaltação dos delírios. (...) Podemos ler esta história como uma alegoria da vida, dos 'trabalhos' e provações pelas quais, de uma maneira ou de outra, todos passamos. Será que alguém está absolutamente protegido contra o medo, o desgosto, a sensação de ter perdido tudo? Para Pi, é indispensável vencer o medo, ultrapassar as provações e manter intacta a humanidade. É bom que seja a literatura a ensinar isso.» Helena Vasconcelos, Público, Mil Folhas, 28/6/03