Enquanto história de amor, Ali e Nino só poderá ser comparada às maiores de todos os tempos – "Romeu e Julieta", "E Tudo o Vento Levou" ou "Dr. Jivago". Mas esta obra não se reduz a uma história de amor e merece ser lida como um poema épico, escrito em prosa. A narrativa evoca com mestria a conflitualidade entre Este e Oeste, cristãos e muçulmanos, modernidade e tradição, o masculino e o feminino. Estamos na capital do Azerbeijão, Baku, a cidade multi-étnica em vésperas da Primeira Guerra Mundial. Ali Khan Shirvanshir é um jovem muçulmano xiita, de uma família de aristocratas, que se apaixona por Nino Kipiani, uma adolescente educada no seio de uma família cristã onde se praticam valores europeus. O amor que dedicam um ao outro serão dramaticamente ameaçados pelo espectro da guerra e pelo inevitável abismo cultural e religioso que os separa.
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Enquanto história de amor, Ali e Nino só poderá ser comparada às maiores de todos os tempos – "Romeu e Julieta", "E Tudo o Vento Levou" ou "Dr. Jivago". Mas esta obra não se reduz a uma história de amor e merece ser lida como um poema épico, escrito em prosa. A narrativa evoca com mestria a conflitualidade entre Este e Oeste, cristãos e muçulmanos, modernidade e tradição, o masculino e o feminino. Estamos na capital do Azerbeijão, Baku, a cidade multi-étnica em vésperas da Primeira Guerra Mundial. Ali Khan Shirvanshir é um jovem muçulmano xiita, de uma família de aristocratas, que se apaixona por Nino Kipiani, uma adolescente educada no seio de uma família cristã onde se praticam valores europeus. O amor que dedicam um ao outro serão dramaticamente ameaçados pelo espectro da guerra e pelo inevitável abismo cultural e religioso que os separa.
