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Ana Karenine

LT016091
2004
Leon Tolstoi

Editora Mediasat
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Capa dura
Disponib. - Em stock

€15
Mais detalhes
  • Ano
  • 2004
  • Tradutor
  • José Saramago
  • Código
  • LT016091
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 22,00 x
  • Nº Páginas
  • 704

Descrição

“As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são-nos cada uma à sua maneira”. Assim começa a Ana Karenine na tradução do francês feita por José Saramago em Dezembro de 1959.

«Embora seja uma das maiores histórias de amor da literatura mundial, Anna Karenine não é apenas um romance de aventura. Verdadeiramente interessado por temas morais, Tolstoi era um eterno preocupado com questões que são importantes para a humanidade em todas as épocas. Bom, há uma questão moral em Anna Karenine, embora não aquela que o leitor habitual possa crer que seja. Esta moral não é certamente o ter cometido adultério, Anna pagou por isso (num sentido vago pode dizer-se que é esta a moral do final de Madame Bovary). Não é isto, seguramente, por razões óbvias: se Anna ficasse com Karenin e escondesse do mundo o seu affair, não pagaria por isso primeiro com a felicidade e depois com a própria vida. Anna não foi castigada pelo seu pecado (podia muito bem ter-se safado deste) nem por violar as convenções da sociedade, muito temporais como aliás são todas as convenções e sem ter nada a ver com as eternas exigências da moralidade. Qual era então a «mensagem» moral que Tolstoi queria passar neste romance? Entendemo-la melhor se olharmos o resto do livro e compararmos a história de Lévin e Kiti com a de Vronski e Anna. O casamento de Lévin é baseado num conceito metafísico, não apenas físico, do amor, na boa-vontade e no sacrifício, no respeito mútuo. A aliança Anna-Vronski é fundada apenas no amor carnal e é aqui que reside a sua ruína.» Vladimir Nabokov

Ana Karenine

€15

LT016091
2004
Leon Tolstoi
Editora Mediasat
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Capa dura
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2004
  • Tradutor
  • José Saramago
  • Código
  • LT016091
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 22,00 x
  • Nº Páginas
  • 704
Descrição

“As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são-nos cada uma à sua maneira”. Assim começa a Ana Karenine na tradução do francês feita por José Saramago em Dezembro de 1959.

«Embora seja uma das maiores histórias de amor da literatura mundial, Anna Karenine não é apenas um romance de aventura. Verdadeiramente interessado por temas morais, Tolstoi era um eterno preocupado com questões que são importantes para a humanidade em todas as épocas. Bom, há uma questão moral em Anna Karenine, embora não aquela que o leitor habitual possa crer que seja. Esta moral não é certamente o ter cometido adultério, Anna pagou por isso (num sentido vago pode dizer-se que é esta a moral do final de Madame Bovary). Não é isto, seguramente, por razões óbvias: se Anna ficasse com Karenin e escondesse do mundo o seu affair, não pagaria por isso primeiro com a felicidade e depois com a própria vida. Anna não foi castigada pelo seu pecado (podia muito bem ter-se safado deste) nem por violar as convenções da sociedade, muito temporais como aliás são todas as convenções e sem ter nada a ver com as eternas exigências da moralidade. Qual era então a «mensagem» moral que Tolstoi queria passar neste romance? Entendemo-la melhor se olharmos o resto do livro e compararmos a história de Lévin e Kiti com a de Vronski e Anna. O casamento de Lévin é baseado num conceito metafísico, não apenas físico, do amor, na boa-vontade e no sacrifício, no respeito mútuo. A aliança Anna-Vronski é fundada apenas no amor carnal e é aqui que reside a sua ruína.» Vladimir Nabokov