Em "Aniquilação", Imre Kertész (Nobel da Literatura 2002) continua a escrever sobre Auschwitz (começara em "Sem Destino"). Um livro sobre a experiência-limite, o mal, a sobrevivência, a culpabilidade. Um livro sobre a memória e a incompreensão. Keserü, editor, 40 e poucos anos, salvara o manuscrito de uma peça teatral do seu amigo B., sobrevivente de Auschwitz, que se suicidou pouco depois do fim do comunismo na Hungria. Keserü pensa que B. terá também escrito um romance e procura esse manuscrito, encontrando-se com a antiga mulher de B., e a sua última amante, Sara. Mas será que a memória de Keserü não é traiçoeira? Ou fora "reeducada"? "O homem completamente reeducado, ou, por outras palavras, o sobrevivente[...] não é trágico, mas cómico, porque não tem destino".
Em "Aniquilação", Imre Kertész (Nobel da Literatura 2002) continua a escrever sobre Auschwitz (começara em "Sem Destino"). Um livro sobre a experiência-limite, o mal, a sobrevivência, a culpabilidade. Um livro sobre a memória e a incompreensão. Keserü, editor, 40 e poucos anos, salvara o manuscrito de uma peça teatral do seu amigo B., sobrevivente de Auschwitz, que se suicidou pouco depois do fim do comunismo na Hungria. Keserü pensa que B. terá também escrito um romance e procura esse manuscrito, encontrando-se com a antiga mulher de B., e a sua última amante, Sara. Mas será que a memória de Keserü não é traiçoeira? Ou fora "reeducada"? "O homem completamente reeducado, ou, por outras palavras, o sobrevivente[...] não é trágico, mas cómico, porque não tem destino".