Preso em 1962, quando o regime do apartheid na África do Sul intensificava a sua campanha brutal contra os opositores políticos, o advogado e ativista do Congresso Nacional Africano Nelson Mandela, então com quarenta e quatro anos, não fazia a menor ideia de que passaria os vinte e sete anos seguintes na prisão. Durante os seus 10 052 dias de encarceramento, o futuro líder da África do Sul escreveu uma imensa quantidade de cartas às inflexíveis autoridades prisionais, a companheiros ativistas, a responsáveis governamentais e, acima de tudo, à sua corajosa mulher, Winnie, e aos cinco filhos.
No centenário do seu nascimento, 255 dessas cartas, muitas das quais nunca antes tornadas públicas, são compiladas num volume que as organiza cronologicamente, dividindo-as pelas quatro instituições prisionais por onde passou até à sua libertação, a 11 de fevereiro de 1990. Ilustrado com reproduções de alguns dos seus escritos, este é um documento de um valor excecional para o conhecimento desta que foi uma das figuras mais inspiradoras do século XX, revelando-o como pai e marido extremoso, como um lutador incansável pelos direitos humanos e, acima de tudo, como homem de uma coragem imperturbável, que se recusou a comprometer os seus valores mesmo quando confrontado com um enorme sofrimento.
Preso em 1962, quando o regime do apartheid na África do Sul intensificava a sua campanha brutal contra os opositores políticos, o advogado e ativista do Congresso Nacional Africano Nelson Mandela, então com quarenta e quatro anos, não fazia a menor ideia de que passaria os vinte e sete anos seguintes na prisão. Durante os seus 10 052 dias de encarceramento, o futuro líder da África do Sul escreveu uma imensa quantidade de cartas às inflexíveis autoridades prisionais, a companheiros ativistas, a responsáveis governamentais e, acima de tudo, à sua corajosa mulher, Winnie, e aos cinco filhos.
No centenário do seu nascimento, 255 dessas cartas, muitas das quais nunca antes tornadas públicas, são compiladas num volume que as organiza cronologicamente, dividindo-as pelas quatro instituições prisionais por onde passou até à sua libertação, a 11 de fevereiro de 1990. Ilustrado com reproduções de alguns dos seus escritos, este é um documento de um valor excecional para o conhecimento desta que foi uma das figuras mais inspiradoras do século XX, revelando-o como pai e marido extremoso, como um lutador incansável pelos direitos humanos e, acima de tudo, como homem de uma coragem imperturbável, que se recusou a comprometer os seus valores mesmo quando confrontado com um enorme sofrimento.