A escrita de António Manna remete-nos enquanto leitores para universos e memórias da cultura africana. Ao longo de quatro contos, onde a realidade e a fantasia se entrecruzam, envoltos na presença de uma natureza encantada e atuante, são evidenciados temas como maldições, magias ancestrais, rituais e sofrimentos de amor. Mas António Manna também aborda outro tipo de padecimentos, o de um povo que vive à mercê dos desígnios da guerra e da angustia da morte precoce, seja a que ocorre na savana, no asfalto da cidade ou na vontade do próprio, conforme nos conta em Memórias de uma Alma Errante: «Morri duas vezes, primeiro de morte falsa e depois de morte real, e foi esta última que me transformou definitivamente numa alma errante.»
A escrita de António Manna remete-nos enquanto leitores para universos e memórias da cultura africana. Ao longo de quatro contos, onde a realidade e a fantasia se entrecruzam, envoltos na presença de uma natureza encantada e atuante, são evidenciados temas como maldições, magias ancestrais, rituais e sofrimentos de amor. Mas António Manna também aborda outro tipo de padecimentos, o de um povo que vive à mercê dos desígnios da guerra e da angustia da morte precoce, seja a que ocorre na savana, no asfalto da cidade ou na vontade do próprio, conforme nos conta em Memórias de uma Alma Errante: «Morri duas vezes, primeiro de morte falsa e depois de morte real, e foi esta última que me transformou definitivamente numa alma errante.»