A obra Bola com Feitiço espelha a afirmação, também pela literatura, da vontade e independência das ex-colónias portuguesas.
Uanhenga Xitu (Agostinho André Mendes de Carvalho), nasceu em 1924 em Calomboloca (Icolo e Bengo). Em 1959 foi preso pela polícia política portuguesa e enviado para o campo de concentração de Tarrafal, em Cabo Verde, onde permaneceu alguns anos e onde começou a escrever os seus contos. Após a independência do seu país, foi Governador de Luanda, Ministro da Saúde, Embaixador na Alemanha e Deputado à Assembleia Nacional. "Agostinho Mendes de Carvalho - Uanhenga Xitu… é meu nome, não é pseudónimo. Todos que me viram nascer e crescer lá em Calomboloca sabem que me chamo UANHENGA. Há quem teime que seja alcunha! Meu xará Kinguxi, o grande KINGUXI, me deu o nome. Um dia escrevi um artigo para publicar, assinei. Uanhenga Xitu… Rejeitado. Tinha de assinar: Agostinho A. Mendes de Carvalho. Acabou-se, ou se publica o trabalho com Uanhenga Xitu… ou se espera que um dia haja quem aceite o nome por que sou conhecido lá na minha sanzala, onde nasci em 1924. O primeiro trabalho literário que escrevi e saiu a público como desejava foi em Cabo Verde - Chão Bom - Tarrafal: um verso com uma palavra «NÃO» gravado no tronco de uma acácia rubra." Entre as suas obras destacamos: Manana, Vozes na Sanzala (Kahitu), Maka na Sanzala, Os sobreviventes da Máquina Colonial Depõem.
A obra Bola com Feitiço espelha a afirmação, também pela literatura, da vontade e independência das ex-colónias portuguesas.
Uanhenga Xitu (Agostinho André Mendes de Carvalho), nasceu em 1924 em Calomboloca (Icolo e Bengo). Em 1959 foi preso pela polícia política portuguesa e enviado para o campo de concentração de Tarrafal, em Cabo Verde, onde permaneceu alguns anos e onde começou a escrever os seus contos. Após a independência do seu país, foi Governador de Luanda, Ministro da Saúde, Embaixador na Alemanha e Deputado à Assembleia Nacional. "Agostinho Mendes de Carvalho - Uanhenga Xitu… é meu nome, não é pseudónimo. Todos que me viram nascer e crescer lá em Calomboloca sabem que me chamo UANHENGA. Há quem teime que seja alcunha! Meu xará Kinguxi, o grande KINGUXI, me deu o nome. Um dia escrevi um artigo para publicar, assinei. Uanhenga Xitu… Rejeitado. Tinha de assinar: Agostinho A. Mendes de Carvalho. Acabou-se, ou se publica o trabalho com Uanhenga Xitu… ou se espera que um dia haja quem aceite o nome por que sou conhecido lá na minha sanzala, onde nasci em 1924. O primeiro trabalho literário que escrevi e saiu a público como desejava foi em Cabo Verde - Chão Bom - Tarrafal: um verso com uma palavra «NÃO» gravado no tronco de uma acácia rubra." Entre as suas obras destacamos: Manana, Vozes na Sanzala (Kahitu), Maka na Sanzala, Os sobreviventes da Máquina Colonial Depõem.