Stefan Zweig aventura-se neste Brasil, País do Futuro, "a fim de tentar fazer uma pequena descrição, mas reconhecendo que passado meio ano de viagem não posso dizer que conheço o Brasil e que uma vida inteira não bastaria para conhecê-lo." E para o atravessar, mergulha na sua história, analisa a influência jesuítica portuguesa na sua génese, sobrevoa os diversos ciclos económicos (pau-brasil, açúcar, café, ouro e borracha), desliza na magnificência da sua exótica paisagem e deixa-se envolver pela interculturalidade das suas gentes.
Do carioca ao paulista, da Baía ao Recife, o autor tece a tapeçaria em que as forças punitivas criaram uma nação de muitas gentes e cores... Este abraço do humanista e pacifista judeu ao novo mundo, pregnante de utopia, transporta-nos também a nós hoje, para esse paraíso sonhado que o Oceano separa: sobre as suas águas vemos o ocaso, do outro lado a alvorada. Stefan Zweig oferece-nos o seu Brasil, aquele que o acolheu e onde se despediu da vida. A nós compete-nos viajar pelos muitos Brasis que a literatura nos oferece.
Stefan Zweig aventura-se neste Brasil, País do Futuro, "a fim de tentar fazer uma pequena descrição, mas reconhecendo que passado meio ano de viagem não posso dizer que conheço o Brasil e que uma vida inteira não bastaria para conhecê-lo." E para o atravessar, mergulha na sua história, analisa a influência jesuítica portuguesa na sua génese, sobrevoa os diversos ciclos económicos (pau-brasil, açúcar, café, ouro e borracha), desliza na magnificência da sua exótica paisagem e deixa-se envolver pela interculturalidade das suas gentes.
Do carioca ao paulista, da Baía ao Recife, o autor tece a tapeçaria em que as forças punitivas criaram uma nação de muitas gentes e cores... Este abraço do humanista e pacifista judeu ao novo mundo, pregnante de utopia, transporta-nos também a nós hoje, para esse paraíso sonhado que o Oceano separa: sobre as suas águas vemos o ocaso, do outro lado a alvorada. Stefan Zweig oferece-nos o seu Brasil, aquele que o acolheu e onde se despediu da vida. A nós compete-nos viajar pelos muitos Brasis que a literatura nos oferece.