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Carta ao futuro xxx

Carta ao futuro xxx

LT003139
1966
Vergílio Ferreira

Disponib. - Indisponível

€10
Mais detalhes
  • Ano
  • 1966
  • Capa
  • João da Câmara Leme
  • Edição
  • 2
  • Código
  • LT003139
  • Detalhes físicos
  • Nº Páginas
  • 98

Descrição

«O que há a redimir é a adequação deste milagre brutal de nos sabermos uma evidência iluminada, de nos sentirmos este ser que é vivo, se reconhece único no corpo que é ele, na lúcida realidade que o preenche, o identifica nas mãos que prendem, na boca que mastiga, nos pés que firmam, de nos descobrirmos como uma entidade plena, indispensável, porque ela é de si mesma um mundo único, porque tudo existe através dela e é impossível que esse tudo deixe de existir, porque ela irrompe de nós como a pura manifestação de ser, e o «ser» é a única realidade pensável — o que há a redimir é a adequação desta fantástica evidência que nos cega e a certeza de que ela está prometida à morte, de que o seu destino é a impossível e absoluta certeza do não-ser, da pura ausência, da totalidade nula, da pura irrealidade.»

Carta ao futuro xxx

Carta ao futuro xxx €10

LT003139
1966
Vergílio Ferreira
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1966
  • Capa
  • João da Câmara Leme
  • Edição
  • 2
  • Código
  • LT003139
  • Detalhes físicos

  • Nº Páginas
  • 98
Descrição

«O que há a redimir é a adequação deste milagre brutal de nos sabermos uma evidência iluminada, de nos sentirmos este ser que é vivo, se reconhece único no corpo que é ele, na lúcida realidade que o preenche, o identifica nas mãos que prendem, na boca que mastiga, nos pés que firmam, de nos descobrirmos como uma entidade plena, indispensável, porque ela é de si mesma um mundo único, porque tudo existe através dela e é impossível que esse tudo deixe de existir, porque ela irrompe de nós como a pura manifestação de ser, e o «ser» é a única realidade pensável — o que há a redimir é a adequação desta fantástica evidência que nos cega e a certeza de que ela está prometida à morte, de que o seu destino é a impossível e absoluta certeza do não-ser, da pura ausência, da totalidade nula, da pura irrealidade.»