«Dos profundos abismos de uma Europa que tem fome de pão e de justiça. ergue-se a voz clamorosa e ardente de um ´clérigo` que não traiu a sua missão, de um homem quase cego dos olhos do corpo mas cuja visão interior se ilumina de relâmpagos que não parecem já vir deste mundo. Papini torna-se - literariamente a voz augusta da Igreja imperecível pela boca de um grande Papa imaginário, Celestino VI, cujas cartas latinas finge ter descoberto e traduzido. Vivendo em época semelhante à nossa, depois da «Grande Perseguição», quando a humanidade, mergulhada no erro e no vício, parecia incapaz de retomar as veredas tradicionais do Cristianismo, o Papa dirige a todos, padres e leigos, ricos e pobres, governantes e governados, homens e mulheres, poetas, historiadores e cientistas, protestantes e judeus, até aos sem-Cristo, até aos sem-Deus, palavras de exprobação e amos, de exortação e esperança, de fortaleza e fé, com eloquência que nunca é retórica banal e por vezes se incendeia da mais veemente e bela inspiração poética. Nenhum homem do nosso tempo deixará de encontrar nestas páginas uma palavra, uma frase portadora de uma mensagem directa, pessoal. Com efeito estas Cartas distinguem-se tanto pela sua ´catolicidade`, como pelo vigor dramático com que exprimem o terrível dilema do homem actual: ou a recristianização imediata e integral ou o desespero que conduz ao suicídio. O livro termina com uma admirável ´Oração a Deus` - o coral desta magnífica sinfonia!» in skocky-alcyone.blogspot.com/2011/07/cartas-aos-homens-do-papa-celestino-vi.html
«Dos profundos abismos de uma Europa que tem fome de pão e de justiça. ergue-se a voz clamorosa e ardente de um ´clérigo` que não traiu a sua missão, de um homem quase cego dos olhos do corpo mas cuja visão interior se ilumina de relâmpagos que não parecem já vir deste mundo. Papini torna-se - literariamente a voz augusta da Igreja imperecível pela boca de um grande Papa imaginário, Celestino VI, cujas cartas latinas finge ter descoberto e traduzido. Vivendo em época semelhante à nossa, depois da «Grande Perseguição», quando a humanidade, mergulhada no erro e no vício, parecia incapaz de retomar as veredas tradicionais do Cristianismo, o Papa dirige a todos, padres e leigos, ricos e pobres, governantes e governados, homens e mulheres, poetas, historiadores e cientistas, protestantes e judeus, até aos sem-Cristo, até aos sem-Deus, palavras de exprobação e amos, de exortação e esperança, de fortaleza e fé, com eloquência que nunca é retórica banal e por vezes se incendeia da mais veemente e bela inspiração poética. Nenhum homem do nosso tempo deixará de encontrar nestas páginas uma palavra, uma frase portadora de uma mensagem directa, pessoal. Com efeito estas Cartas distinguem-se tanto pela sua ´catolicidade`, como pelo vigor dramático com que exprimem o terrível dilema do homem actual: ou a recristianização imediata e integral ou o desespero que conduz ao suicídio. O livro termina com uma admirável ´Oração a Deus` - o coral desta magnífica sinfonia!» in skocky-alcyone.blogspot.com/2011/07/cartas-aos-homens-do-papa-celestino-vi.html