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Conto de amor e psique

LT008995
2010
Apuleio

Editora Biblioteca Editores Independentes
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€5
Mais detalhes
  • Ano
  • 2010
  • Colecção
  • BI 76
  • Idioma Original
  • Latim
  • Tradutor
  • Delfim F. Leão
  • Código
  • LT008995
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 12,00 x 19,00 x
  • Nº Páginas
  • 123

Descrição

Introdução, tradução do latim e notas de Delfim F. Leão

O Conto de Amor e Psique faz parte do livro de Apuleio publicado no séc. II a.C. que narra a história de um homem transformado em asno que perambula pelo mundo, ouvindo as histórias transcritas no livro, em forma de contos. Psique é uma jovem belíssima, que encanta homens de todos os lugares, que ofusca a beleza de suas irmãs e que é considerada a encarnação de Vênus na terra, por ser tão bonita. Esse título desperta a ira e a inveja da verdadeira Vênus, que não adimite ser superada por uma simples mortal. Assim ela manda seu filho Cupido, deus do Amor, punir a jovem: Meu filho, eu te imploro, em nome de minha ternura, pelas leves injúrias que tu fazes, pelo fogo penetrante com que consomes os corações, vinga tua mãe. Mas vinga plenamente! Que essa beleza audaciosa seja punida. É a graça que te peço e tu precisas me conceder: antes de tudo, que ela se inflame de uma paixão sem limites por alguém da escória; um miserável sem honra, saúde, chama ou casa, e que a fatalidade rebaixou ao último degrau de abjeção possível sobre a terra. Psique passou anos sem conseguir um marido, até que seu pai, temendo intervenção divina, foi consultar o oráculo para saber o que acontecia. A resposta foi categórica: Que com seus belos adornos a virgem abandonada Espere sobre uma rocha um casamento fúnebre. O esposo não recebeu o dia de um mortal: Ele tem a crueldade, as asas do abutre; Ele destroça corações, e tudo que respira Sucumbe, gemendo, sob tirânico império. Os deuses, no Olimpo, arrastam seus grilhões. E o Estige contra ele defende mal os infernos. Com muita tristeza foi seguida a prescrição do oráculo, Psique foi levada a uma rocha no cume de escarpadas montanhas e lá deixada, para que a lúgubre união ocorresse. Logo, pelo sopro de Zéfiro, ela foi levada a um vale florido, onde encontrou um palácio maravilhoso, onde magicamente foi lhe servida uma refeição soberba e preparado um banho revigorante. Todas as riquezas e tesouros do mundo estavam ali para ela. No entanto, ela estava só. Onde estaria o esperado marido? À noite então, ao deitar-se em sua cama de princesa, sente que não está só. Seu marido, aquele que ela não pode ver em meio a penumbra, surge para acompanhá-la. Daquele dia em diante sua vida seria assim, em meio a todas as riquezas mundanas ela receberia seu prometido, sem poder vê-lo. No início tudo era um mar de rosas, mas com o tempo ela sentia-se sozinha, tinha saudades de suas irmãs e pais, que também não aguentavam a perda de Psique. O tempo passou e finalmente as irmãs, levadas por Zéfiro, puderam visitar Psique. Ela lhes mostrou como era sua vida agora, falou sobre seu marido e fez invejar toda a opulência em que vivia. Isso fez com que, assim que voltassem para casa, começassem a traçar um plano com objetivo de arruinar a vida daquela que, segundo elas, não merecia tamanhos privilégios. A inveja havia tomado suas mentes. O misterioso marido alertava-a todas as noites, para que ela não ouvisse suas irmãs, pois assim seu casamento e o amor que sentiam um pelo outro acabaria. Sem ouvi-lo, Psique, durante a noite, tenta assassinar o esposo com um punhal. Mas ao vê-lo, estremece ao saber que aquele a quem amava era nada menos do que Cupido, o deus do Amor, a mais bela das criaturas. Agora seu casamento estava acabado e os dois seriam punidos com a ira de Vênus. No entanto, Psique estava motivada a desafiar até mesmo a ira de sua rival para ser feliz com seu amado. Mas como ela poderia suplantar o poder de uma deusa da magnitude de Vênus? Como terminará a história de Psique?

Conto de amor e psique

€5

LT008995
2010
Apuleio
Editora Biblioteca Editores Independentes
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2010
  • Colecção
  • BI 76
  • Idioma Original
  • Latim
  • Tradutor
  • Delfim F. Leão
  • Código
  • LT008995
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 12,00 x 19,00 x
  • Nº Páginas
  • 123
Descrição

Introdução, tradução do latim e notas de Delfim F. Leão

O Conto de Amor e Psique faz parte do livro de Apuleio publicado no séc. II a.C. que narra a história de um homem transformado em asno que perambula pelo mundo, ouvindo as histórias transcritas no livro, em forma de contos. Psique é uma jovem belíssima, que encanta homens de todos os lugares, que ofusca a beleza de suas irmãs e que é considerada a encarnação de Vênus na terra, por ser tão bonita. Esse título desperta a ira e a inveja da verdadeira Vênus, que não adimite ser superada por uma simples mortal. Assim ela manda seu filho Cupido, deus do Amor, punir a jovem: Meu filho, eu te imploro, em nome de minha ternura, pelas leves injúrias que tu fazes, pelo fogo penetrante com que consomes os corações, vinga tua mãe. Mas vinga plenamente! Que essa beleza audaciosa seja punida. É a graça que te peço e tu precisas me conceder: antes de tudo, que ela se inflame de uma paixão sem limites por alguém da escória; um miserável sem honra, saúde, chama ou casa, e que a fatalidade rebaixou ao último degrau de abjeção possível sobre a terra. Psique passou anos sem conseguir um marido, até que seu pai, temendo intervenção divina, foi consultar o oráculo para saber o que acontecia. A resposta foi categórica: Que com seus belos adornos a virgem abandonada Espere sobre uma rocha um casamento fúnebre. O esposo não recebeu o dia de um mortal: Ele tem a crueldade, as asas do abutre; Ele destroça corações, e tudo que respira Sucumbe, gemendo, sob tirânico império. Os deuses, no Olimpo, arrastam seus grilhões. E o Estige contra ele defende mal os infernos. Com muita tristeza foi seguida a prescrição do oráculo, Psique foi levada a uma rocha no cume de escarpadas montanhas e lá deixada, para que a lúgubre união ocorresse. Logo, pelo sopro de Zéfiro, ela foi levada a um vale florido, onde encontrou um palácio maravilhoso, onde magicamente foi lhe servida uma refeição soberba e preparado um banho revigorante. Todas as riquezas e tesouros do mundo estavam ali para ela. No entanto, ela estava só. Onde estaria o esperado marido? À noite então, ao deitar-se em sua cama de princesa, sente que não está só. Seu marido, aquele que ela não pode ver em meio a penumbra, surge para acompanhá-la. Daquele dia em diante sua vida seria assim, em meio a todas as riquezas mundanas ela receberia seu prometido, sem poder vê-lo. No início tudo era um mar de rosas, mas com o tempo ela sentia-se sozinha, tinha saudades de suas irmãs e pais, que também não aguentavam a perda de Psique. O tempo passou e finalmente as irmãs, levadas por Zéfiro, puderam visitar Psique. Ela lhes mostrou como era sua vida agora, falou sobre seu marido e fez invejar toda a opulência em que vivia. Isso fez com que, assim que voltassem para casa, começassem a traçar um plano com objetivo de arruinar a vida daquela que, segundo elas, não merecia tamanhos privilégios. A inveja havia tomado suas mentes. O misterioso marido alertava-a todas as noites, para que ela não ouvisse suas irmãs, pois assim seu casamento e o amor que sentiam um pelo outro acabaria. Sem ouvi-lo, Psique, durante a noite, tenta assassinar o esposo com um punhal. Mas ao vê-lo, estremece ao saber que aquele a quem amava era nada menos do que Cupido, o deus do Amor, a mais bela das criaturas. Agora seu casamento estava acabado e os dois seriam punidos com a ira de Vênus. No entanto, Psique estava motivada a desafiar até mesmo a ira de sua rival para ser feliz com seu amado. Mas como ela poderia suplantar o poder de uma deusa da magnitude de Vênus? Como terminará a história de Psique?