Contos da Serra e da Planície é um conjunto de contos onde uma certa maneira de ser, muito própria dos alentejanos, é glosada com evidente prazer. Escritos com ironia e algum humor, são retratos impressivos, tocantes uns, mais brandos outros, de aspetos distintos da realidade social, económica e política anterior à revolução de abril, que se perpetuam até aos nossos dias. Neles perpassa o que podemos denominar de idiossincrasia de um povo milenar pouco habituado à ação, e muito mais à contemplação e à filosofia.Contos onde a “calma” e a “moenga” são, afinal, um estado de alma capaz de produzir as melhores sínteses como resposta para os problemas aparentemente insolúveis. Uma obra com um conjunto de contos de abordagem realista, que recorre a uma linguagem muitas vezes irónica e se ajusta ao ritmo narrativo e aos diálogos vivos de cada pequena história.
Contos da Serra e da Planície é um conjunto de contos onde uma certa maneira de ser, muito própria dos alentejanos, é glosada com evidente prazer. Escritos com ironia e algum humor, são retratos impressivos, tocantes uns, mais brandos outros, de aspetos distintos da realidade social, económica e política anterior à revolução de abril, que se perpetuam até aos nossos dias. Neles perpassa o que podemos denominar de idiossincrasia de um povo milenar pouco habituado à ação, e muito mais à contemplação e à filosofia.Contos onde a “calma” e a “moenga” são, afinal, um estado de alma capaz de produzir as melhores sínteses como resposta para os problemas aparentemente insolúveis. Uma obra com um conjunto de contos de abordagem realista, que recorre a uma linguagem muitas vezes irónica e se ajusta ao ritmo narrativo e aos diálogos vivos de cada pequena história.