São 17 contos que Mário de Carvalho reúne em "Contos Vagabundos". Vagabundos, talvez, porque são de variadas proveniências, tendo sido primeiramente publicados em revistas ou antologias, a maior parte na revista "(livros)", do jornal "O Independente". Mas a sua organização dentro do livro, uma espécie de montagem, dão-lhes um sentido outro, recriando-os, como se fossem publicados agora pela primeira vez. A escrita de Mário de Carvalho, ancorada no fantástico extraído do/inserido no quotidiano, cria situações burlescas (um semáforo a pedais no centro do Porto, no conto "Famílias Desavindas" - hoje com as obras na cidade, até dava um certo jeito -; um avião que pára a 214 metros do chão, em "Fenómenos de Aviação", etc.), cómicas, carregadas de ironia, que desmontam, e ao mesmo tempo encenam, o quotidiano em que vivemos.
São 17 contos que Mário de Carvalho reúne em "Contos Vagabundos". Vagabundos, talvez, porque são de variadas proveniências, tendo sido primeiramente publicados em revistas ou antologias, a maior parte na revista "(livros)", do jornal "O Independente". Mas a sua organização dentro do livro, uma espécie de montagem, dão-lhes um sentido outro, recriando-os, como se fossem publicados agora pela primeira vez. A escrita de Mário de Carvalho, ancorada no fantástico extraído do/inserido no quotidiano, cria situações burlescas (um semáforo a pedais no centro do Porto, no conto "Famílias Desavindas" - hoje com as obras na cidade, até dava um certo jeito -; um avião que pára a 214 metros do chão, em "Fenómenos de Aviação", etc.), cómicas, carregadas de ironia, que desmontam, e ao mesmo tempo encenam, o quotidiano em que vivemos.