«Bastante mais terrível [que o Inferno de Dante] é o de Coração de Trevas, o rio de África que o capitão Marlow sobe, entre margens de ruínas e de selvas e que pode muito bem ser uma projeção do abominável Kurtz, que é a meta. Em 1889, Teodor Josef Konrad Korzeniowski subiu o Congo até Stanley Falls; em 1902, Joseph Conrad, hoje célebre, publicou em Londres Coração de Trevas, talvez o mais intenso dos contos elaborado pela imaginação humana. No Extremo Limite não é menos trágico. A chave da história é um facto que não revelaremos e que o leitor descobrirá gradualmente. Nas primeiras páginas já há indícios. H. L. Mencken, que certamente não é pródigo em ditirambos, afirma que No Extremo Limite é uma das melhores narrativas, extensa ou breve, nova ou antiga, das letras inglesas. Compara os dois textos deste livro às composições musicais de Johannes Sebastian Bach.» [J. L. Borges]
«Bastante mais terrível [que o Inferno de Dante] é o de Coração de Trevas, o rio de África que o capitão Marlow sobe, entre margens de ruínas e de selvas e que pode muito bem ser uma projeção do abominável Kurtz, que é a meta. Em 1889, Teodor Josef Konrad Korzeniowski subiu o Congo até Stanley Falls; em 1902, Joseph Conrad, hoje célebre, publicou em Londres Coração de Trevas, talvez o mais intenso dos contos elaborado pela imaginação humana. No Extremo Limite não é menos trágico. A chave da história é um facto que não revelaremos e que o leitor descobrirá gradualmente. Nas primeiras páginas já há indícios. H. L. Mencken, que certamente não é pródigo em ditirambos, afirma que No Extremo Limite é uma das melhores narrativas, extensa ou breve, nova ou antiga, das letras inglesas. Compara os dois textos deste livro às composições musicais de Johannes Sebastian Bach.» [J. L. Borges]