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Correspondência amorosa entre Salazar e Marilyn Monroe xxx

Correspondência amorosa entre Salazar e Marilyn Monroe xxx

LT002370
1997
A. Dasilva O.

Disponib. - Indisponível

€15
Mais detalhes
  • Ano
  • 1997
  • Capa
  • A. Óscar Morado
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT002370
  • Detalhes físicos
  • Nº Páginas
  • 98

Descrição

Com dedicatória do autor. Primeira Edição. Prefácio de Ângelo Novo Improvável? Os ditadores são imprevisíveis, misteriosos, e o doutor Salazar não escapa à regra. Não se lhe conhecem amores, embora, ao que parece, tenha casado no maior segredo. No entanto, talvez, iludindo a vigilância da sua governanta Maria, se tenha compadecido de uma pobre loura, abandonada às garras de um mundo cruel como «uma vela ao vento», e escrito, na melhor das intenções, umas quantas missivas arrebatadas a Marilyn Monroe. Na linha dos «Diários de Hitler», aí está, como excelente leitura para o Verão, a «Correspondência Amorosa entre Salazar e Marilyn Monroe», de A. Dasilva O., com a chancela das Edições Mortas. Como se lê no prefácio de Angelo Novo, após a «perigosa» eleição de Kennedy, congemina-se no Palácio de Belém «uma manobra de envolvimento usando a famosa actriz norte-americana, cujas relações de intimidade com o jovem presidente eleito são conhecidas. É de imediato codificada como operação 'Tristão e Isolda'». Salazar, zeloso da moral e dos bons costumes, questiona-se: Mas, por que infaustos sucessos contemporâneos me caberia a mim, para complemento da gesta dos nossos maiores, ter que pintar as unhas dos pés a essa notória de mulher de mau porte»? E a abordagem não foi um sucesso retumbante. É que, estranhamente, Marilyn nunca ouvira falar de Salazar: «Vou falar-lhe com toda a franqueza, esperando que não se melindre. Eu não o conheço de lado nenhum e, como não gosto de números, não me dei ao trabalho de ler o seu 'curriculum vitae'». O ditador português perseverou, enviando até um exemplar do «Só», que a actriz por certo terá apreciado. Aliás, Arthur MilIer parece que também o leu, mas á socapa, claro.«Vamos mostrar ao mundo inteiro a nossa coragem ao formarmos uma família modelo», exorta o político português. Assim, com alguns avanços e recuos, amadurecia nos dois correspondentes «uma poderosa afinidade electiva». Aliás, houve quem ouvisse «o austero estadista a cantarolar 'Love Me Do» em pleno conselho de ministros». A Nação poderia estar à deriva, pelo que a morte de Marílyn, embora atribuída aos tentáculos de CIA, talvez esconda uma bem sucedida operação da PIDE. É que «o pide Oscar Cardoso foi visto a dar de comer aos orangotangos no Zoo de San Diego». Subsiste um mistério. Em que língua se entenderiam as duas figuras? Em: Jornal Comércio do Porto - 27 Ago. 1997

Correspondência amorosa entre Salazar e Marilyn Monroe xxx

Correspondência amorosa entre Salazar e Marilyn Monroe xxx €15

LT002370
1997
A. Dasilva O.
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1997
  • Capa
  • A. Óscar Morado
  • Edição
  • 1
  • Código
  • LT002370
  • Detalhes físicos

  • Nº Páginas
  • 98
Descrição

Com dedicatória do autor. Primeira Edição. Prefácio de Ângelo Novo Improvável? Os ditadores são imprevisíveis, misteriosos, e o doutor Salazar não escapa à regra. Não se lhe conhecem amores, embora, ao que parece, tenha casado no maior segredo. No entanto, talvez, iludindo a vigilância da sua governanta Maria, se tenha compadecido de uma pobre loura, abandonada às garras de um mundo cruel como «uma vela ao vento», e escrito, na melhor das intenções, umas quantas missivas arrebatadas a Marilyn Monroe. Na linha dos «Diários de Hitler», aí está, como excelente leitura para o Verão, a «Correspondência Amorosa entre Salazar e Marilyn Monroe», de A. Dasilva O., com a chancela das Edições Mortas. Como se lê no prefácio de Angelo Novo, após a «perigosa» eleição de Kennedy, congemina-se no Palácio de Belém «uma manobra de envolvimento usando a famosa actriz norte-americana, cujas relações de intimidade com o jovem presidente eleito são conhecidas. É de imediato codificada como operação 'Tristão e Isolda'». Salazar, zeloso da moral e dos bons costumes, questiona-se: Mas, por que infaustos sucessos contemporâneos me caberia a mim, para complemento da gesta dos nossos maiores, ter que pintar as unhas dos pés a essa notória de mulher de mau porte»? E a abordagem não foi um sucesso retumbante. É que, estranhamente, Marilyn nunca ouvira falar de Salazar: «Vou falar-lhe com toda a franqueza, esperando que não se melindre. Eu não o conheço de lado nenhum e, como não gosto de números, não me dei ao trabalho de ler o seu 'curriculum vitae'». O ditador português perseverou, enviando até um exemplar do «Só», que a actriz por certo terá apreciado. Aliás, Arthur MilIer parece que também o leu, mas á socapa, claro.«Vamos mostrar ao mundo inteiro a nossa coragem ao formarmos uma família modelo», exorta o político português. Assim, com alguns avanços e recuos, amadurecia nos dois correspondentes «uma poderosa afinidade electiva». Aliás, houve quem ouvisse «o austero estadista a cantarolar 'Love Me Do» em pleno conselho de ministros». A Nação poderia estar à deriva, pelo que a morte de Marílyn, embora atribuída aos tentáculos de CIA, talvez esconda uma bem sucedida operação da PIDE. É que «o pide Oscar Cardoso foi visto a dar de comer aos orangotangos no Zoo de San Diego». Subsiste um mistério. Em que língua se entenderiam as duas figuras? Em: Jornal Comércio do Porto - 27 Ago. 1997