Mesmo num cenário de propalada crise generalizada, ou justamente por causa dessa sintomatologia, a cultura ocidental continua a ser profundamente moldada pela fecunda influência do génio do Cristianismo. Mesmo no campo da escrita ficcional, continuam a publicar-se romances inspirados mais ou menos directamente quer na figura e mensagem libertadora de Jesus Cristo, quer nas verdades e valores da fé cristã, quer ainda sobre os grandes problemas existenciais, de fundo humanista e religioso. Entre as várias obras, destacamos o romance Doze Anos na Infância do Mundo, de Philippe Le Guillou. O autor é um romancista francês contemporâneo, nascido na Bretanha, com vários romances e ensaios publicados, alguns dos quais traduzidos em várias línguas. Ao longo de sete capítulos breves (número perfeito, de ressonância simbólica, tão explorada nos textos bíblicos), este romance ficcionaliza os primeiros anos da vida oculta de Jesus, quase silenciados pelos evangelhos canónicos e, opostamente, tão desenvolvidos por evangelhos aprócrifos, como o do Pseudo-Tomé.
Mesmo num cenário de propalada crise generalizada, ou justamente por causa dessa sintomatologia, a cultura ocidental continua a ser profundamente moldada pela fecunda influência do génio do Cristianismo. Mesmo no campo da escrita ficcional, continuam a publicar-se romances inspirados mais ou menos directamente quer na figura e mensagem libertadora de Jesus Cristo, quer nas verdades e valores da fé cristã, quer ainda sobre os grandes problemas existenciais, de fundo humanista e religioso. Entre as várias obras, destacamos o romance Doze Anos na Infância do Mundo, de Philippe Le Guillou. O autor é um romancista francês contemporâneo, nascido na Bretanha, com vários romances e ensaios publicados, alguns dos quais traduzidos em várias línguas. Ao longo de sete capítulos breves (número perfeito, de ressonância simbólica, tão explorada nos textos bíblicos), este romance ficcionaliza os primeiros anos da vida oculta de Jesus, quase silenciados pelos evangelhos canónicos e, opostamente, tão desenvolvidos por evangelhos aprócrifos, como o do Pseudo-Tomé.