Educação europeia é o primeiro romance publicado de Romain Gary, escrito ainda durante a guerra, quando Gary era navegador da esquadrilha Lorraine das Forças Francesas Livres. Foi publicado em 1945 e ganhou o Prémio dos Críticos. Classificado por Maurice Nadeau como «o romance» da Resistência, foi traduzido para 27 línguas.
Educação europeia narra a história de um jovem adolescente lituano polaco de 14 anos, Janek Twardowski, que vive refugiado na floresta e se junta a um grupo partisan para sobreviver e lutar contra a ocupação nazi. Neste conto moral, cruel e otimista, Janek conhecerá o frio, a fome, a traição e a morte, mas também o amor, junto da sua jovem amiga Zosia. Como diz o chefe partisan Dobranski, «a Europa teve sempre as melhores e mais belas universidades (…), elas foram o berço da civilização (…) mas há também uma outra educação europeia, a que recebemos hoje: os pelotões de execução, a escravatura, a tortura, a violação - a destruição de tudo o que torna a vida bela. É a hora das trevas.» Com os seus camaradas de infortúnio, a sua simplicidade e generosidade, Janek aprenderá o valor da amizade e a crença no Homem.
Romain Gary nasceu em 1914 em Vilnius, na Lituânia (então Polónia). Judeu de origem russa, emigrou com a sua mãe para Nice em 1928. Em 1940 junta-se ao general de Gaulle e às forças livres francesas em Londres e combate como navegador da esquadrilha «Lorraine» até ao final da guerra. Ferido, recebe a condecoração suprema dos combatentes franceses, Compagnon de la Libération e foi um dos poucos sobreviventes dos duzentos homens da esquadrilha. O êxito dos seus primeiros romances, Educação europeia e As raízes do céu (Prémio Goncourt 1956) tornaram-no imediatamente um escritor famoso em todo o mundo. Ocupou vários postos diplomáticos na Europa e nos EUA. Em 1975, escrevendo sob o pseudónimo Émile Ajar, ganhou de novo o Prémio Goncourt (caso «impossível» na história do prémio) com Uma vida à sua frente. Gary suicidou-se em 1980, pouco mais de um ano depois do suicídio da sua ex-mulher Jean Seberg. Deixou escrito um pequeno opúsculo intitulado Vida e morte de Émile Ajar, texto extraordinário onde revelou a «mistificação» Ajar.
Educação europeia é o primeiro romance publicado de Romain Gary, escrito ainda durante a guerra, quando Gary era navegador da esquadrilha Lorraine das Forças Francesas Livres. Foi publicado em 1945 e ganhou o Prémio dos Críticos. Classificado por Maurice Nadeau como «o romance» da Resistência, foi traduzido para 27 línguas.
Educação europeia narra a história de um jovem adolescente lituano polaco de 14 anos, Janek Twardowski, que vive refugiado na floresta e se junta a um grupo partisan para sobreviver e lutar contra a ocupação nazi. Neste conto moral, cruel e otimista, Janek conhecerá o frio, a fome, a traição e a morte, mas também o amor, junto da sua jovem amiga Zosia. Como diz o chefe partisan Dobranski, «a Europa teve sempre as melhores e mais belas universidades (…), elas foram o berço da civilização (…) mas há também uma outra educação europeia, a que recebemos hoje: os pelotões de execução, a escravatura, a tortura, a violação - a destruição de tudo o que torna a vida bela. É a hora das trevas.» Com os seus camaradas de infortúnio, a sua simplicidade e generosidade, Janek aprenderá o valor da amizade e a crença no Homem.
Romain Gary nasceu em 1914 em Vilnius, na Lituânia (então Polónia). Judeu de origem russa, emigrou com a sua mãe para Nice em 1928. Em 1940 junta-se ao general de Gaulle e às forças livres francesas em Londres e combate como navegador da esquadrilha «Lorraine» até ao final da guerra. Ferido, recebe a condecoração suprema dos combatentes franceses, Compagnon de la Libération e foi um dos poucos sobreviventes dos duzentos homens da esquadrilha. O êxito dos seus primeiros romances, Educação europeia e As raízes do céu (Prémio Goncourt 1956) tornaram-no imediatamente um escritor famoso em todo o mundo. Ocupou vários postos diplomáticos na Europa e nos EUA. Em 1975, escrevendo sob o pseudónimo Émile Ajar, ganhou de novo o Prémio Goncourt (caso «impossível» na história do prémio) com Uma vida à sua frente. Gary suicidou-se em 1980, pouco mais de um ano depois do suicídio da sua ex-mulher Jean Seberg. Deixou escrito um pequeno opúsculo intitulado Vida e morte de Émile Ajar, texto extraordinário onde revelou a «mistificação» Ajar.