Francisco José da Rocha Martins (Lisboa, 30 de março de 1879 — Sintra, 23 de maio de 1952), mais conhecido por Rocha Martins, foi um jornalista, historiador e activista político português, um dos mais prolíficos escritores da primeira metade do século XX. Após a implantação da República Portuguesa manteve-se monárquico liberal, opondo-se ao reconhecimento de Duarte Nuno de Bragança, em nome da fidelidade ao deposto rei D. Manuel II de Portugal. Inicialmente colaborou com a Ditadura Nacional, tendo sido assessor de imprensa do ministro Henrique Linhares de Lima durante a Campanha do Trigo, mas posteriormente afirmou-se como um activo oposicionista ao regime salazarista, subscrevendo artigos muito críticos no jornal A República. Foi sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Arcádia de Roma. Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado em 1906 na loja Simpatia e União.
Francisco José da Rocha Martins (Lisboa, 30 de março de 1879 — Sintra, 23 de maio de 1952), mais conhecido por Rocha Martins, foi um jornalista, historiador e activista político português, um dos mais prolíficos escritores da primeira metade do século XX. Após a implantação da República Portuguesa manteve-se monárquico liberal, opondo-se ao reconhecimento de Duarte Nuno de Bragança, em nome da fidelidade ao deposto rei D. Manuel II de Portugal. Inicialmente colaborou com a Ditadura Nacional, tendo sido assessor de imprensa do ministro Henrique Linhares de Lima durante a Campanha do Trigo, mas posteriormente afirmou-se como um activo oposicionista ao regime salazarista, subscrevendo artigos muito críticos no jornal A República. Foi sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Arcádia de Roma. Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado em 1906 na loja Simpatia e União.