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Eu, Leonor Teles – A Dama Maldita

LT017054
2006
María Pilar Queralt del Hierro

Editora Esfera dos Livros
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€10
Mais detalhes
  • Ano
  • 2006
  • Código
  • LT017054
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 215

Descrição

«É justo que me apresente. O meu nome é Leonor Teles de Meneses, conhecida por Flor de Altura por aqueles que, feridos pelos meus cantos de sereia, ficaram presos na rede das minhas palavras e da minha beleza. Para as sombras justiceiras que me visitaram nos meus anos de prisão fui a Dama Maldita. Ainda mais cruéis e certeiras, asseguraram-me que ninguém me recordaria no futuro e que se o fizesse me contemplaria debaixo do estigma da desonra. Cumpriram-se os seus presságios. Certo é que fui adúltera, traí, intriguei e até manejei as adagas de outros… era esse o negócio das cortes. O meu rei e marido, D. Fernando I de Portugal, carecia de coragem e ambição. Justo o que sobrava ao meu amado João Fernandes, conde de Andeiro. Tive então que actuar por minha conta e risco e agora é altura de me justificar. Volto pois agora, para vos explicar o porquê do meu destino. Tudo me foi dado. Tudo me foi tirado. É hora da História me fazer justiça. Por isso quis contar a minha verdade. De uma mulher que quis alcançar os céus e acabou por se perder neles.»

Eu, Leonor Teles – A Dama Maldita

€10

LT017054
2006
María Pilar Queralt del Hierro
Editora Esfera dos Livros
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2006
  • Código
  • LT017054
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 16,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 215
Descrição

«É justo que me apresente. O meu nome é Leonor Teles de Meneses, conhecida por Flor de Altura por aqueles que, feridos pelos meus cantos de sereia, ficaram presos na rede das minhas palavras e da minha beleza. Para as sombras justiceiras que me visitaram nos meus anos de prisão fui a Dama Maldita. Ainda mais cruéis e certeiras, asseguraram-me que ninguém me recordaria no futuro e que se o fizesse me contemplaria debaixo do estigma da desonra. Cumpriram-se os seus presságios. Certo é que fui adúltera, traí, intriguei e até manejei as adagas de outros… era esse o negócio das cortes. O meu rei e marido, D. Fernando I de Portugal, carecia de coragem e ambição. Justo o que sobrava ao meu amado João Fernandes, conde de Andeiro. Tive então que actuar por minha conta e risco e agora é altura de me justificar. Volto pois agora, para vos explicar o porquê do meu destino. Tudo me foi dado. Tudo me foi tirado. É hora da História me fazer justiça. Por isso quis contar a minha verdade. De uma mulher que quis alcançar os céus e acabou por se perder neles.»