«Há neste livro uma grave inverdade (perdoe se me a linguagem parlamentar): escreve o autor, a páginas tantas, que o leitor, aqui, ‘não aprenderá grande coisa’. Enric González, dirigindo se a quem o lê, permite se até usar o modo imperativo: ‘ponha de parte este livro’. A ordem chega tarde de mais, evidentemente: depois de lidas 50 páginas, duvido que alguém abandone por vontade própria Histórias de Nova Iorque. Reponha se então a verdade: este livro tem muito para ensinar. Aprenderá com ele mesmo quem julga conhecer bem, ou pelo menos satisfatoriamente (ver se á mais adiante a pertinência do advérbio), a cidade que, diz a canção, nunca dorme.» — Carlos Vaz Marques
«Há neste livro uma grave inverdade (perdoe se me a linguagem parlamentar): escreve o autor, a páginas tantas, que o leitor, aqui, ‘não aprenderá grande coisa’. Enric González, dirigindo se a quem o lê, permite se até usar o modo imperativo: ‘ponha de parte este livro’. A ordem chega tarde de mais, evidentemente: depois de lidas 50 páginas, duvido que alguém abandone por vontade própria Histórias de Nova Iorque. Reponha se então a verdade: este livro tem muito para ensinar. Aprenderá com ele mesmo quem julga conhecer bem, ou pelo menos satisfatoriamente (ver se á mais adiante a pertinência do advérbio), a cidade que, diz a canção, nunca dorme.» — Carlos Vaz Marques