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Histórias do fim da rua

LT008150
1983
Mário Zambujal

Editora Livraria Bertrand
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€7
Mais detalhes
  • Ano
  • 1983
  • Capa
  • Rogério Petinga
  • Edição
  • 3
  • Código
  • LT008150
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 152

Descrição

Depois ia para a janela fazer olhinhos à rua. Sim, é precisamente o que faz: olhinhos. Bem o vejo. Fita-a da mesma maneira vagarosa, quente, enlevada, o que fazia comigo antes de nos mudarmos para este rabo da cidade. Ora, ora, não se trata de ciúmes, nem faltava mais, ciúmes de uma rua como esta, a fealdade em pessoa. Faço apenas a constatação de um facto singular: Sérgio tomou-se de amores por esta enfiada de casas pequenotas e sem graça, traiu-me, mantém uma relação disfarçada mas notória, mira-a com o prazer e a sensualidade que me pertenciam antes. Há muito os olhos não lhe param em mim. Passam como transeuntes apressados.

Mário Zambujal nasceu em Moura, Alentejo, em Março de 1936 e iniciou a sua actividade nos jornais, ainda adolescente, no semanário satírico Os Ridículos. Como jornalista profissional, foi redactor de A Bola e de O Jornal, chefe de redacção de O Século e do Diário de Notícias, director-adjunto do Record, director do Mundo Desportivo e Tal & Qual, director-fundador do Sete. Da imprensa escrita passou para a RTP onde criou, dirigiu e apresentou programas diversos. Nos domínios da ficção, escreveu para rádio, teatro, televisão e publicações várias. Em 1980 lançou o seu primeiro livro Crónica dos Bons Malandros, também adaptado ao cinema, e desde então tem publicado inúmeras obras.

Histórias do fim da rua

€7

LT008150
1983
Mário Zambujal
Editora Livraria Bertrand
Idioma Português PT
Estado : Usado 5/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1983
  • Capa
  • Rogério Petinga
  • Edição
  • 3
  • Código
  • LT008150
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 21,00 x
  • Nº Páginas
  • 152
Descrição

Depois ia para a janela fazer olhinhos à rua. Sim, é precisamente o que faz: olhinhos. Bem o vejo. Fita-a da mesma maneira vagarosa, quente, enlevada, o que fazia comigo antes de nos mudarmos para este rabo da cidade. Ora, ora, não se trata de ciúmes, nem faltava mais, ciúmes de uma rua como esta, a fealdade em pessoa. Faço apenas a constatação de um facto singular: Sérgio tomou-se de amores por esta enfiada de casas pequenotas e sem graça, traiu-me, mantém uma relação disfarçada mas notória, mira-a com o prazer e a sensualidade que me pertenciam antes. Há muito os olhos não lhe param em mim. Passam como transeuntes apressados.

Mário Zambujal nasceu em Moura, Alentejo, em Março de 1936 e iniciou a sua actividade nos jornais, ainda adolescente, no semanário satírico Os Ridículos. Como jornalista profissional, foi redactor de A Bola e de O Jornal, chefe de redacção de O Século e do Diário de Notícias, director-adjunto do Record, director do Mundo Desportivo e Tal & Qual, director-fundador do Sete. Da imprensa escrita passou para a RTP onde criou, dirigiu e apresentou programas diversos. Nos domínios da ficção, escreveu para rádio, teatro, televisão e publicações várias. Em 1980 lançou o seu primeiro livro Crónica dos Bons Malandros, também adaptado ao cinema, e desde então tem publicado inúmeras obras.