Primeira Edição, 1983
Horta de literatura de cordel - o continente submerso - o grande teatro do mundo - os sobreviventes do dilúvio: monstros nacionais, monstros estrangeiros Antologia, fixação do texto, prefácio e notas de Mário Cesariny.
O conjunto de textos que se encontra em Horta de Literatura de Cordel partiu de um convite do então director da Biblioteca Nacional (João Palma-Ferreira) a Mário Cesariny no sentido de explorar o manancial que se encontra na B.N.. A pesquisa, que se estendeu por três meses durante os quais Cesariny buscou principalmente autores anónimos (ainda que também tenha incluído narrativas que, não pertencendo à literatura de cordel, considerou adequadas), resultou na edição em livro de cerca de 50 folhetos de cordel dos séculos XVII, XVIII e XIX, entre panfletos políticos, galhofas, crimes espantosos,… Nas palavras de João Palma-Ferreira "trata-se de literatura maior, pois revela uma velhíssima sabedoria do povo desprezada por preconceito elitista. Remete a zonas onde a capacidade de invenção e de recurso à metáfora atingiu um nível espantoso."
Primeira Edição, 1983
Horta de literatura de cordel - o continente submerso - o grande teatro do mundo - os sobreviventes do dilúvio: monstros nacionais, monstros estrangeiros Antologia, fixação do texto, prefácio e notas de Mário Cesariny.
O conjunto de textos que se encontra em Horta de Literatura de Cordel partiu de um convite do então director da Biblioteca Nacional (João Palma-Ferreira) a Mário Cesariny no sentido de explorar o manancial que se encontra na B.N.. A pesquisa, que se estendeu por três meses durante os quais Cesariny buscou principalmente autores anónimos (ainda que também tenha incluído narrativas que, não pertencendo à literatura de cordel, considerou adequadas), resultou na edição em livro de cerca de 50 folhetos de cordel dos séculos XVII, XVIII e XIX, entre panfletos políticos, galhofas, crimes espantosos,… Nas palavras de João Palma-Ferreira "trata-se de literatura maior, pois revela uma velhíssima sabedoria do povo desprezada por preconceito elitista. Remete a zonas onde a capacidade de invenção e de recurso à metáfora atingiu um nível espantoso."