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Húmus (RA)

LT012087
2015
Raul Brandão

Editora Relógio d'Água
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

€9
Mais detalhes
  • Ano
  • 2015
  • Código
  • LT012087
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 256

Descrição

Húmus, de Raul Brandão, foi um acontecimento insólito na vida literária portuguesa, como um desses rochedos que, sem razão aparente, surgem no meio de uma planície. Publicada em 1917, e refundida em posteriores edições, a obra não tem relação com a dos autores da Geração de 90 nem com as dos escritores estrangeiros seus contemporâneos, como Romain Rolland, Pirandello e Gorki. As únicas semelhanças poderão ser com a de Dostoievski e a que Kafka ia escrevendo. O próprio Raul Brandão situou nas suas Memórias o tempo em que o Húmus se inscreve: «A nossa época é horrível porque já não cremos — e não cremos ainda. O passado desapareceu, de futuro nem alicerces existem. E aqui estamos nós sem tecto, entre ruínas, à espera…» Maria João Reynaud definiu na edição das Obras Completas de Raul Brandão o contributo do autor de Húmus: «Se a arte de Raul Brandão surge muitas vezes na fronteira da vida com a literatura, é porque ele concebeu a função do escritor em termos autenticamente modernos, isto é, em íntima conexão com uma atitude intelectual que a cada momento reivindica o livre exercício do espírito contra todas as formas de degradação dos valores humanos e contra todos os dogmas.»

Húmus (RA)

€9

LT012087
2015
Raul Brandão
Editora Relógio d'Água
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2015
  • Código
  • LT012087
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 256
Descrição

Húmus, de Raul Brandão, foi um acontecimento insólito na vida literária portuguesa, como um desses rochedos que, sem razão aparente, surgem no meio de uma planície. Publicada em 1917, e refundida em posteriores edições, a obra não tem relação com a dos autores da Geração de 90 nem com as dos escritores estrangeiros seus contemporâneos, como Romain Rolland, Pirandello e Gorki. As únicas semelhanças poderão ser com a de Dostoievski e a que Kafka ia escrevendo. O próprio Raul Brandão situou nas suas Memórias o tempo em que o Húmus se inscreve: «A nossa época é horrível porque já não cremos — e não cremos ainda. O passado desapareceu, de futuro nem alicerces existem. E aqui estamos nós sem tecto, entre ruínas, à espera…» Maria João Reynaud definiu na edição das Obras Completas de Raul Brandão o contributo do autor de Húmus: «Se a arte de Raul Brandão surge muitas vezes na fronteira da vida com a literatura, é porque ele concebeu a função do escritor em termos autenticamente modernos, isto é, em íntima conexão com uma atitude intelectual que a cada momento reivindica o livre exercício do espírito contra todas as formas de degradação dos valores humanos e contra todos os dogmas.»