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Jerusalém – Gonçalo M. Tavares xx

LT012381
2004
Gonçalo M. Tavares

Editora Círculo de Leitores
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Capa dura, com sobrecapa
Disponib. - Indisponível

€12
Mais detalhes
  • Ano
  • 2004
  • Código
  • LT012381
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 13,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 249

Descrição

«Como as substâncias se separavam logo à partida, entre as que avançavam com a vontade própria e as que esperavam com a obediência estática (e nisso dividiam-se como alguns homens). Os sapatos eram a obediência pura, a escravidão mesquinha, enojavam-lhe naquele momento; a sabujice destes materiais em relação ao homem. Nenhum cão é tão sabujo como estas substâncias. Não há possibilidade de diálogo entre substâncias que nascem logo em campos opostos, em campos, não inimigos, que isso seria pensar na possibilidade de elevação do homem que agarra na arma para combater; ali, pelo contrário, o afastamento não era entre substâncias inimigas ou entre dois predadores que se preparam para combater por um pequeno território; tratava-se simplesmente de passividade absoluta de um lado, e do outro energia forte, que constrói ou destrói, mas que modifica sempre. Não somos uma coisa que espera, murmura Mylia, enquanto avança a passos fortes para a igreja.»

«Os seus livros negros já me tinham proporcionado uma felicidade de leitura que, porque rara, me anda a ser preciosa. Este Jerusalém eleva as suas qualidades à perfeição: uma invejável competência literária traz a ferocidade do enredo para uma escrita de beleza sóbria.» Hélia Correia

Jerusalém – Gonçalo M. Tavares xx

€12

LT012381
2004
Gonçalo M. Tavares
Editora Círculo de Leitores
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Capa dura, com sobrecapa
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 2004
  • Código
  • LT012381
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 13,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 249
Descrição

«Como as substâncias se separavam logo à partida, entre as que avançavam com a vontade própria e as que esperavam com a obediência estática (e nisso dividiam-se como alguns homens). Os sapatos eram a obediência pura, a escravidão mesquinha, enojavam-lhe naquele momento; a sabujice destes materiais em relação ao homem. Nenhum cão é tão sabujo como estas substâncias. Não há possibilidade de diálogo entre substâncias que nascem logo em campos opostos, em campos, não inimigos, que isso seria pensar na possibilidade de elevação do homem que agarra na arma para combater; ali, pelo contrário, o afastamento não era entre substâncias inimigas ou entre dois predadores que se preparam para combater por um pequeno território; tratava-se simplesmente de passividade absoluta de um lado, e do outro energia forte, que constrói ou destrói, mas que modifica sempre. Não somos uma coisa que espera, murmura Mylia, enquanto avança a passos fortes para a igreja.»

«Os seus livros negros já me tinham proporcionado uma felicidade de leitura que, porque rara, me anda a ser preciosa. Este Jerusalém eleva as suas qualidades à perfeição: uma invejável competência literária traz a ferocidade do enredo para uma escrita de beleza sóbria.» Hélia Correia