«O livro que é uma porta aberta para o mundo secreto do crime organizado», podia ler-se na capa da primeira edição desta Mão Direita do Diabo (nº 56 da Colecção Rififi, Editorial Ibis). Não era bem verdade, já que Peter Maynard podia ser um assassino profissional, mas trabalhava sozinho. Podia usar uma Beretta como qualquer outro, mas depois ouvia Mozart e Debussy. E lia Louis-Ferdinand Céline e Dos Passos. E citava John Huston e Howard Hawks. E até tinha uma consciência a quem tratava por tu em prolongados monólogos. Contudo, Dennis McShade também não era nada americano. Era o bem português Dinis Machado, o mesmo que, dez anos depois, surpreenderia a literatura com O Que Diz Molero. De maneira que, no fim, bate tudo certo.»
«O livro que é uma porta aberta para o mundo secreto do crime organizado», podia ler-se na capa da primeira edição desta Mão Direita do Diabo (nº 56 da Colecção Rififi, Editorial Ibis). Não era bem verdade, já que Peter Maynard podia ser um assassino profissional, mas trabalhava sozinho. Podia usar uma Beretta como qualquer outro, mas depois ouvia Mozart e Debussy. E lia Louis-Ferdinand Céline e Dos Passos. E citava John Huston e Howard Hawks. E até tinha uma consciência a quem tratava por tu em prolongados monólogos. Contudo, Dennis McShade também não era nada americano. Era o bem português Dinis Machado, o mesmo que, dez anos depois, surpreenderia a literatura com O Que Diz Molero. De maneira que, no fim, bate tudo certo.»