Publicadas em 1972 no jornal Record e reunidas em livro pela Assírio & Alvim, estas crónicas ganham novo fulgor na voz de Nuno Moura, poeta, recitador e jogador de bancada. São evocações dos tempos de iniciação futebolística de um infante conimbricense destinado a gloriosos feitos desportivos - não só foi o maior craque da Rua Guerra Junqueiro no que à bola diz respeito, como também em disputas de berlindes, botões, matraquilhos, guarda-chuvas nos carris, corridas de bicicleta e tiro ao lombo (de gato), entre outras modalidades.
Além dos prélios infantis, a pretexto dos quais nos faz o retrato do país, Fernando Assis Pacheco chegou a frequentar o relvado do Campo de Santa Cruz, enquanto júnior da sua "deusa dessa altura, amada, idolatrada, salvé Académica", e, já homem feito, licenciado em germânicas, escritor e jornalista dos melhores, lisboeta de residência, apontou muita chincha em torneios de imprensa.
Na linhagem dos grandes cronistas de Futebol, como Nélson Rodrigues, Fernando Assis Pacheco soube encher estes textos semanais daquela "autoparódia" que aprendeu com Camilo, da prosa inspirada e coloquial de que era o próprio mestre, do seu grande afeto.
Publicadas em 1972 no jornal Record e reunidas em livro pela Assírio & Alvim, estas crónicas ganham novo fulgor na voz de Nuno Moura, poeta, recitador e jogador de bancada. São evocações dos tempos de iniciação futebolística de um infante conimbricense destinado a gloriosos feitos desportivos - não só foi o maior craque da Rua Guerra Junqueiro no que à bola diz respeito, como também em disputas de berlindes, botões, matraquilhos, guarda-chuvas nos carris, corridas de bicicleta e tiro ao lombo (de gato), entre outras modalidades.
Além dos prélios infantis, a pretexto dos quais nos faz o retrato do país, Fernando Assis Pacheco chegou a frequentar o relvado do Campo de Santa Cruz, enquanto júnior da sua "deusa dessa altura, amada, idolatrada, salvé Académica", e, já homem feito, licenciado em germânicas, escritor e jornalista dos melhores, lisboeta de residência, apontou muita chincha em torneios de imprensa.
Na linhagem dos grandes cronistas de Futebol, como Nélson Rodrigues, Fernando Assis Pacheco soube encher estes textos semanais daquela "autoparódia" que aprendeu com Camilo, da prosa inspirada e coloquial de que era o próprio mestre, do seu grande afeto.