Alguns homens têm princípios. Outros julgam tê-los. Mas só em circunstâncias muito especiais se pode averiguar se os princípios são apenas um ornamento ou algo de mais profundo. O protagonista deste romance julga ter princípios. Mais ainda: crê-se um patriota. Averiguar quão intenso é o seu amor pela pátria obriga-o a fazer frente a um perigoso esteta da guerra, a um não menos perigoso esteta da técnica, a uma noiva navarra, a um advogado falangista, a um férreo soldado basco, a um cura psicopata e ao seu próprio desconcerto. Tal acumulação de conflitos tem lugar em 1937, poucos meses antes de o País Basco cair em poder do exército rebelde, para grande alívio de muitos "patriotas" de ambos os lados do conflito. Surpreendente metáfora da questão basca, Mudança de Bandeira é um romance excepcional, que afirma definitivamente Félix de Azúa como um dos mais importantes narradores da Espanha dos nossos dias.
Alguns homens têm princípios. Outros julgam tê-los. Mas só em circunstâncias muito especiais se pode averiguar se os princípios são apenas um ornamento ou algo de mais profundo. O protagonista deste romance julga ter princípios. Mais ainda: crê-se um patriota. Averiguar quão intenso é o seu amor pela pátria obriga-o a fazer frente a um perigoso esteta da guerra, a um não menos perigoso esteta da técnica, a uma noiva navarra, a um advogado falangista, a um férreo soldado basco, a um cura psicopata e ao seu próprio desconcerto. Tal acumulação de conflitos tem lugar em 1937, poucos meses antes de o País Basco cair em poder do exército rebelde, para grande alívio de muitos "patriotas" de ambos os lados do conflito. Surpreendente metáfora da questão basca, Mudança de Bandeira é um romance excepcional, que afirma definitivamente Félix de Azúa como um dos mais importantes narradores da Espanha dos nossos dias.