Há palavras que se tornam estigmas, condenações, tabuletas na testa de quem subitamente é forçado a viver com elas. Mais de 30 anos de jornalismo, a conviver todos os dias com palavras e os seus significados, podem ainda assim deixar de fora esta ideia, na premissa de que as palavras são todas iguais, saem direitinhas no ecrã do computador, e mais perfeitas ainda na impressão do jornal, ou na paginação fria do tablet. Não são e essa foi a primeira surpresa que tive.
Há palavras que se tornam estigmas, condenações, tabuletas na testa de quem subitamente é forçado a viver com elas. Mais de 30 anos de jornalismo, a conviver todos os dias com palavras e os seus significados, podem ainda assim deixar de fora esta ideia, na premissa de que as palavras são todas iguais, saem direitinhas no ecrã do computador, e mais perfeitas ainda na impressão do jornal, ou na paginação fria do tablet. Não são e essa foi a primeira surpresa que tive.