Larbi Bennya, aliás Bidoun, professor na Universidade de Marraquexe e autor de livros que não são publicados, é um homem duplamente desiludido: pela mediocridade da sua vida conjugal e pela pobreza e corrupção do seu país. Um dia, é convidado a ir a Nápoles, cidade sobre a qual deverá escrever um texto. Mas, em Nápoles, o que ele descobre é sobretudo o "Albergue dos Pobres", um velho edifício invadido pelos ratos e habitado pelas histórias de figuras extraordinárias... Fábula barroca sobre o racismo ordinário, hino aos deserdados da vida, o presente romance de Tahar Ben Jelloun, à boa maneira oriental, mergulha-nos numa sucessão infinita de relatos, donde emerge, como um grito, a violência da própria vida.
Larbi Bennya, aliás Bidoun, professor na Universidade de Marraquexe e autor de livros que não são publicados, é um homem duplamente desiludido: pela mediocridade da sua vida conjugal e pela pobreza e corrupção do seu país. Um dia, é convidado a ir a Nápoles, cidade sobre a qual deverá escrever um texto. Mas, em Nápoles, o que ele descobre é sobretudo o "Albergue dos Pobres", um velho edifício invadido pelos ratos e habitado pelas histórias de figuras extraordinárias... Fábula barroca sobre o racismo ordinário, hino aos deserdados da vida, o presente romance de Tahar Ben Jelloun, à boa maneira oriental, mergulha-nos numa sucessão infinita de relatos, donde emerge, como um grito, a violência da própria vida.