O Anjo da Tempestade é romance e divertimento sobre a existência e a morte, eros face ao espelho, ou ainda divertimento em quadros sucessivos e sobrepostos, migração contínua de imagens, fulgores que se evolam e retomam. (...) Este é provavelmente o texto mais autobiográfico de Nuno Júdice. Não por reconhecermos o Algarve, as paisagens desertas da Mexilhoeira, os caminhos e as suas casas ruídas, mas por se mostrar nele, subrepticiamente, a maneira como o autor sempre urdiu a sua teia, assim como a pluralidade dos seus mundos paralelos, inconclusivos, inacabados como a música de Schubert. Maria da Conceição Caleiro, Mil Folhas (Público), 12 de Fevereiro de 2005
O Anjo da Tempestade é romance e divertimento sobre a existência e a morte, eros face ao espelho, ou ainda divertimento em quadros sucessivos e sobrepostos, migração contínua de imagens, fulgores que se evolam e retomam. (...) Este é provavelmente o texto mais autobiográfico de Nuno Júdice. Não por reconhecermos o Algarve, as paisagens desertas da Mexilhoeira, os caminhos e as suas casas ruídas, mas por se mostrar nele, subrepticiamente, a maneira como o autor sempre urdiu a sua teia, assim como a pluralidade dos seus mundos paralelos, inconclusivos, inacabados como a música de Schubert. Maria da Conceição Caleiro, Mil Folhas (Público), 12 de Fevereiro de 2005