Neste romance, Boris Vian revela um universo terrível, o dos desejos mais implacáveis, em que todo o amor esconde o ódio. Como escreveu Gilbert Pestureau, no prefácio à edição francesa, neste romance em que o número três desempenha um papel central, «os adultos são selvagens, ferozes ou infelizes, condenados à solidão, enquanto as crianças, cúmplices na magia, procuram secretamente a sua paixão de viver». Tudo isto numa «aldeia entorpecida na vergonha e na religião», onde «os trigémeos exploram o seu universo feérico enquanto uma mãe, que os ama demasiado, lhes reduz inexoravelmente o espaço».
Neste romance, Boris Vian revela um universo terrível, o dos desejos mais implacáveis, em que todo o amor esconde o ódio. Como escreveu Gilbert Pestureau, no prefácio à edição francesa, neste romance em que o número três desempenha um papel central, «os adultos são selvagens, ferozes ou infelizes, condenados à solidão, enquanto as crianças, cúmplices na magia, procuram secretamente a sua paixão de viver». Tudo isto numa «aldeia entorpecida na vergonha e na religião», onde «os trigémeos exploram o seu universo feérico enquanto uma mãe, que os ama demasiado, lhes reduz inexoravelmente o espaço».