Publicado originalmente em 1996, O Atlas de William T. Vollmann testemunha um ciclo de mais de dez anos de incursões do autor pelo globo terrestre como jornalista e viajante, escritor e amante. Deste conjunto de contos e ficções biográficas, através das quais se atravessam as mais diversas paisagens (das zonas interditas de San Francisco às extremidades árcticas do Canadá, da selva de Burma até à Sarajevo dos tempos de guerra) sobressai o retrato de uma época de crise. Contra todas as expectativas, na sua condição de estrangeiro permanente, Vollmann descobre nesse panorama de colapso político e existencial, vestígios de beleza e redenção. Sendo muito mais do que simplesmente um livro de viagens, O Atlas pessoal de Vollmann mapeia, do centro até aos confins, um território e um tempo bifurcados entre mobilização e permanência, nostalgia e progresso. Nas páginas desta obra, talvez uma das mais pessoais e comoventes do autor, pulsam vidas anónimas que nos recordam a todo o momento da nossa missão num mundo devastado: a sobrevivência no limbo da mais nua, plena e singular, experiência humana.
William T. Vollmann (1959, Los Angeles, EUA) é um romancista, jornalista, correspondente de guerra e ensaísta norte-americano. Vencedor do National Book Award em 2005 com o romance histórico Central Europa (7 Nós, 2017) Vollmann é o autor de inúmeras obras de ficção e não-ficção, como a monumental investigação das raízes morais da violência Rising Up, Rising Down ou a Série dos Sete Sonhos sobre a colonização da América do Norte, nas quais explora os temas mais extremos e os territórios mais remotos do mundo físico e espiritual contemporâneo.
Publicado originalmente em 1996, O Atlas de William T. Vollmann testemunha um ciclo de mais de dez anos de incursões do autor pelo globo terrestre como jornalista e viajante, escritor e amante. Deste conjunto de contos e ficções biográficas, através das quais se atravessam as mais diversas paisagens (das zonas interditas de San Francisco às extremidades árcticas do Canadá, da selva de Burma até à Sarajevo dos tempos de guerra) sobressai o retrato de uma época de crise. Contra todas as expectativas, na sua condição de estrangeiro permanente, Vollmann descobre nesse panorama de colapso político e existencial, vestígios de beleza e redenção. Sendo muito mais do que simplesmente um livro de viagens, O Atlas pessoal de Vollmann mapeia, do centro até aos confins, um território e um tempo bifurcados entre mobilização e permanência, nostalgia e progresso. Nas páginas desta obra, talvez uma das mais pessoais e comoventes do autor, pulsam vidas anónimas que nos recordam a todo o momento da nossa missão num mundo devastado: a sobrevivência no limbo da mais nua, plena e singular, experiência humana.
William T. Vollmann (1959, Los Angeles, EUA) é um romancista, jornalista, correspondente de guerra e ensaísta norte-americano. Vencedor do National Book Award em 2005 com o romance histórico Central Europa (7 Nós, 2017) Vollmann é o autor de inúmeras obras de ficção e não-ficção, como a monumental investigação das raízes morais da violência Rising Up, Rising Down ou a Série dos Sete Sonhos sobre a colonização da América do Norte, nas quais explora os temas mais extremos e os territórios mais remotos do mundo físico e espiritual contemporâneo.