O Caminho da Serpente dá-nos o retrato da Suécia durante a segunda metade do século dezanove, através de uma voz singular: a de um jovem que interroga Deus e lhe conta, numa lin-guagem simples e directa, as injustiças de que a família foi vítima. A mais terrível foi, sem dúvida, a utilização e o abuso de que foram alvo as mulheres da sua familia, por parte de quem as dominava completamente. Mas o silêncio de Deus é total. O seu poder, inquestionável. De tal forma que os vestígios de culpa, inclusive o local onde a acção decorre, desaparecem num desmoronamento. Romance violento e simultaneamente enter-necedor, onde as imagens se sucedem num ritmo constante, O Caminho da Serpente é, sem sombra de dúvida, uma pequena obra-prima que introduz entre nós um grande escritor.
O Caminho da Serpente dá-nos o retrato da Suécia durante a segunda metade do século dezanove, através de uma voz singular: a de um jovem que interroga Deus e lhe conta, numa lin-guagem simples e directa, as injustiças de que a família foi vítima. A mais terrível foi, sem dúvida, a utilização e o abuso de que foram alvo as mulheres da sua familia, por parte de quem as dominava completamente. Mas o silêncio de Deus é total. O seu poder, inquestionável. De tal forma que os vestígios de culpa, inclusive o local onde a acção decorre, desaparecem num desmoronamento. Romance violento e simultaneamente enter-necedor, onde as imagens se sucedem num ritmo constante, O Caminho da Serpente é, sem sombra de dúvida, uma pequena obra-prima que introduz entre nós um grande escritor.