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O Chancellor

LT013279
2019
Jules Verne

Editora Sistema Solar
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€10
Mais detalhes
  • Ano
  • 2019
  • Tradutor
  • Aníbal Fernandes
  • Código
  • LT013279
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 14,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 238

Descrição

Jules Verne, impressionado com a obra de Géricault resolveu inspirar-se na tragédia da Méduse para contar a história do seu Chancellor. Começou a escrever este romance em 1870, mas só em 1874 o publicou como folhetim em Le Temps. E tinha consciência do passo ao lado que ele representava na sua habitual maneira de estar na literatura. Como reagiriam os seus fiéis leitores, habituados e encantados com a sua imaginação visionária, a este huis clos escrito com um presente contínuo, que abandonava a história extraordinária no sentido que ele costumava dar-lhe e se concentrava no homem em luta pela sua sobrevivência num espaço exíguo, em circunstâncias que lhe despertavam a mais básica das selvajarias?

Numa carta que mandou ao editor Jules Hetzel fez este aviso: Vou levar-lhe uma obra de um realismo assustador. Não acho que a jangada da Méduse tenha dado origem a qualquer coisa assim tão terrível. Jules Verne não tinha, neste ponto, razão. O número de pessoas obrigadas a comprimir-se na exígua superfície da jangada da Méduse, os tumultos e as carnificinas que foram matando sucessivamente os seus ocupantes, reduzindo-os desde o elevado número de mais de uma centena até dezasseis, as cenas de um desvairado canibalismo, nada têm de comparável com a relativa amenidade de convívio que ele imaginou para os dias da jangada d’O Chancellor.

O Chancellor

€10

LT013279
2019
Jules Verne
Editora Sistema Solar
Idioma Português PT
Estado : Como Novo
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 2019
  • Tradutor
  • Aníbal Fernandes
  • Código
  • LT013279
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 14,00 x 20,00 x
  • Nº Páginas
  • 238
Descrição

Jules Verne, impressionado com a obra de Géricault resolveu inspirar-se na tragédia da Méduse para contar a história do seu Chancellor. Começou a escrever este romance em 1870, mas só em 1874 o publicou como folhetim em Le Temps. E tinha consciência do passo ao lado que ele representava na sua habitual maneira de estar na literatura. Como reagiriam os seus fiéis leitores, habituados e encantados com a sua imaginação visionária, a este huis clos escrito com um presente contínuo, que abandonava a história extraordinária no sentido que ele costumava dar-lhe e se concentrava no homem em luta pela sua sobrevivência num espaço exíguo, em circunstâncias que lhe despertavam a mais básica das selvajarias?

Numa carta que mandou ao editor Jules Hetzel fez este aviso: Vou levar-lhe uma obra de um realismo assustador. Não acho que a jangada da Méduse tenha dado origem a qualquer coisa assim tão terrível. Jules Verne não tinha, neste ponto, razão. O número de pessoas obrigadas a comprimir-se na exígua superfície da jangada da Méduse, os tumultos e as carnificinas que foram matando sucessivamente os seus ocupantes, reduzindo-os desde o elevado número de mais de uma centena até dezasseis, as cenas de um desvairado canibalismo, nada têm de comparável com a relativa amenidade de convívio que ele imaginou para os dias da jangada d’O Chancellor.