Publicado em 1939, "O Dia do Gafanhoto" é, à semelhança de grande parte da (escassa) obra de Nathanael West, um romance sobre as mitologias de Hollywood e do “sonho Americano”, e a antecipação premonitória do seu fracasso. Enigmático e desconcertante, este livro narra a experiência de um desenhador de cenários de filmes por uma Los Angeles semi-alucinada e artificial (ela própria semelhante a um cenário), habitada por um cortejo de personagens excêntricas e por uma multidão enfeitiçada pela magia satânica do cinema e por uma promessa de abundância e felicidade. Ao mesmo tempo apocalíptico e comovente, violento e absurdamente cómico, O Dia do Gafanhoto é um compêndio de visões tumultuosas sobre a realidade do seu tempo que, no entanto, ecoam no presente, tornando esta ficção contemporânea do terceiro milénio.
Publicado em 1939, "O Dia do Gafanhoto" é, à semelhança de grande parte da (escassa) obra de Nathanael West, um romance sobre as mitologias de Hollywood e do “sonho Americano”, e a antecipação premonitória do seu fracasso. Enigmático e desconcertante, este livro narra a experiência de um desenhador de cenários de filmes por uma Los Angeles semi-alucinada e artificial (ela própria semelhante a um cenário), habitada por um cortejo de personagens excêntricas e por uma multidão enfeitiçada pela magia satânica do cinema e por uma promessa de abundância e felicidade. Ao mesmo tempo apocalíptico e comovente, violento e absurdamente cómico, O Dia do Gafanhoto é um compêndio de visões tumultuosas sobre a realidade do seu tempo que, no entanto, ecoam no presente, tornando esta ficção contemporânea do terceiro milénio.