Esta fábula, cujo herói é o santo, denuncia a necessidade perversa do pecado no círculo cristão. Todo o homem, nascido do pecado original, entre as fezes e as urinas (Santo Agostinho), e do âmnio terrivelmente carnal, tem a possibilidade e o dever de se redimir e de se elevar espiritualmente ao divino, consagrando o estatuto de semi-deidade que lhe é competido neste mundo. Thomas Mann, um dos maiores escritores do nosso tempo, distinguido com o Prémio Nobel em 1929, revela aqui uma acutilante penetração da ideologia cristã e dos mais profundos mitos humanos, evidentemente traumáticos e pujantes.
Esta fábula, cujo herói é o santo, denuncia a necessidade perversa do pecado no círculo cristão. Todo o homem, nascido do pecado original, entre as fezes e as urinas (Santo Agostinho), e do âmnio terrivelmente carnal, tem a possibilidade e o dever de se redimir e de se elevar espiritualmente ao divino, consagrando o estatuto de semi-deidade que lhe é competido neste mundo. Thomas Mann, um dos maiores escritores do nosso tempo, distinguido com o Prémio Nobel em 1929, revela aqui uma acutilante penetração da ideologia cristã e dos mais profundos mitos humanos, evidentemente traumáticos e pujantes.