Romance de estreia de Carlos Machado, O Homem Que Viveu Duas Vezes, arrebatou o Prémio Literário Alves Redol, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, em 2006. Do júri faziam parte o escritor Urbano Tavares Rodrigues e o crítico literário Manuel Frias Martins e ainda o responsável da Divisão de Bibliotecas da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Vítor Figueiredo. Nas palavras do autor, entrevistado aquando da entrega do prémio, este é um romance "de época e de local que tem como objectivo explorar a questão da busca da identidade do ser humano e das formas de superar identidades indesejadas". Segundo o júri é "um romance que conjuga muito bem três vectores narrativos fundamentais. Por um lado o amor como potência mobilizadora da acção das personagens principais. Por outro, a reconstrução das atmosferas locais do interior do país. Finalmente, a saga de uma família, a qual permite dar acesso ao conhecimento de realidades e de circunstâncias epocais que, de certo modo, nos identificam a todos nós como portugueses". As personagens principais são Alcina e João Hermínio que se reencontram ao fim de 25 anos depois da partida inesperada deste último para o Brasil. Uma narrativa que se desenvolve no interior do país e que promete muitas reviravoltas ao estilo de Patrícia Higsmith.
Romance de estreia de Carlos Machado, O Homem Que Viveu Duas Vezes, arrebatou o Prémio Literário Alves Redol, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, em 2006. Do júri faziam parte o escritor Urbano Tavares Rodrigues e o crítico literário Manuel Frias Martins e ainda o responsável da Divisão de Bibliotecas da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Vítor Figueiredo. Nas palavras do autor, entrevistado aquando da entrega do prémio, este é um romance "de época e de local que tem como objectivo explorar a questão da busca da identidade do ser humano e das formas de superar identidades indesejadas". Segundo o júri é "um romance que conjuga muito bem três vectores narrativos fundamentais. Por um lado o amor como potência mobilizadora da acção das personagens principais. Por outro, a reconstrução das atmosferas locais do interior do país. Finalmente, a saga de uma família, a qual permite dar acesso ao conhecimento de realidades e de circunstâncias epocais que, de certo modo, nos identificam a todos nós como portugueses". As personagens principais são Alcina e João Hermínio que se reencontram ao fim de 25 anos depois da partida inesperada deste último para o Brasil. Uma narrativa que se desenvolve no interior do país e que promete muitas reviravoltas ao estilo de Patrícia Higsmith.