Uma noite, um psicopata internado num manicómio é raptado pelo comissário Flores, com o objectivo de levar a cabo uma inesperada e curiosa missão: entregar uma mala cheia de dinheiro a uma tal Suzanna Trash, a viver na capital espanhola. Concluída a viagem, entre Barcelona e Madrid, o herói de ocasião hospeda-se no Hotel Florinata de Castilla, onde será drogado. Quando acorda, faltam apenas seis horas para cumprir a missão, descobre que a mala desapareceu... Em O Labirinto das Azeitonas, assiste-se, pois, ao regresso do detective sem nome de O Mistério da Cripta Assombrada, um romance que, recentemente editado pela Casa das Letras, constituiu êxito editorial. Confrontado, de novo, com os acasos mais disparatados, o inesperado detective vai ter, agora, de se enfrentar com uma rede de meliantes, na tentativa de recuperar o dinheiro. É a aventura pura e dura, por cima dos telhados e através dos esgotos de uma grande cidade. De sublinhar, nesta obra, a capacidade de Eduardo Mendoza para uma escrita que contem em si a sua própria caricatura. Desta vez, no entanto, a sua imaginação vai ainda mais longe, atingindo, pela distorção da peripécia policial, não só o reino do humor e do absurdo, como também o da fabulação, roçando frequentemente o surreal.
Uma noite, um psicopata internado num manicómio é raptado pelo comissário Flores, com o objectivo de levar a cabo uma inesperada e curiosa missão: entregar uma mala cheia de dinheiro a uma tal Suzanna Trash, a viver na capital espanhola. Concluída a viagem, entre Barcelona e Madrid, o herói de ocasião hospeda-se no Hotel Florinata de Castilla, onde será drogado. Quando acorda, faltam apenas seis horas para cumprir a missão, descobre que a mala desapareceu... Em O Labirinto das Azeitonas, assiste-se, pois, ao regresso do detective sem nome de O Mistério da Cripta Assombrada, um romance que, recentemente editado pela Casa das Letras, constituiu êxito editorial. Confrontado, de novo, com os acasos mais disparatados, o inesperado detective vai ter, agora, de se enfrentar com uma rede de meliantes, na tentativa de recuperar o dinheiro. É a aventura pura e dura, por cima dos telhados e através dos esgotos de uma grande cidade. De sublinhar, nesta obra, a capacidade de Eduardo Mendoza para uma escrita que contem em si a sua própria caricatura. Desta vez, no entanto, a sua imaginação vai ainda mais longe, atingindo, pela distorção da peripécia policial, não só o reino do humor e do absurdo, como também o da fabulação, roçando frequentemente o surreal.