Com alguns carimbos interiores da Direcção Geral do Ensino Primário
Desenhos de Peter Lauck
Tradução de Jorge de Sena
«Muitas vezes me tem sido perguntado em que circunstâncias escrevi a história do lobo de Gubbio. Foi no fim da guerra, depois da Libertação de Paris. Sentia-me farto da guerra, das suas derrotas e vitórias, farto de andar no mundo, fatigado da covardia dos homens, da vaidade das mulheres e das mentiras de todos, farto e desiludido de mim próprio. Voltei-me para os santos e, entre todos, para Francisco de Assis, o Pobre que a mãos cheias dá a alegria. Amo os lobos, nascidos para a solidão e para a fome. Amo especialmente, nas Fioretti, a história do lobo de Gubbio, convertido à doçura e à paz por Francisco de Assis. É para mim uma grande honra que esta história tenha sido escolhida como texto de francês para os rapazes e raparigas da América. Seria para mim honra maior que nela aprendessem também o belo heroísmo da fidelidade cristã.» Raymond Léopold Bruckberger
Com alguns carimbos interiores da Direcção Geral do Ensino Primário
Desenhos de Peter Lauck
Tradução de Jorge de Sena
«Muitas vezes me tem sido perguntado em que circunstâncias escrevi a história do lobo de Gubbio. Foi no fim da guerra, depois da Libertação de Paris. Sentia-me farto da guerra, das suas derrotas e vitórias, farto de andar no mundo, fatigado da covardia dos homens, da vaidade das mulheres e das mentiras de todos, farto e desiludido de mim próprio. Voltei-me para os santos e, entre todos, para Francisco de Assis, o Pobre que a mãos cheias dá a alegria. Amo os lobos, nascidos para a solidão e para a fome. Amo especialmente, nas Fioretti, a história do lobo de Gubbio, convertido à doçura e à paz por Francisco de Assis. É para mim uma grande honra que esta história tenha sido escolhida como texto de francês para os rapazes e raparigas da América. Seria para mim honra maior que nela aprendessem também o belo heroísmo da fidelidade cristã.» Raymond Léopold Bruckberger