«Tal é a verdade. A verdade despida de sentimentalismos e dos enfeites românticos com que a imprensa cobriu um desastre absolutamente desnecessário.»
É deste modo que Joseph Conrad termina as suas primeiras reflexões sobre o naufrágio do Titanic. Na noite de 14 de Abril de 1912, em que o Titanic embateu num iceberg, Joseph Conrad, escritor e antigo marinheiro, acabava de escrever Acaso. A notícia fez com que voltasse de novo à secretária. Dez dias depois enviava à The English Review o artigo «Algumas Reflexões sobre o Naufrágio do Titanic», com opiniões que viriam a ser confirmadas pela bibliografia posterior. O autor de Linha de Sombra e O Negro do Narciso criticava a arrogância tecnológica do progresso. Num segundo artigo, de Julho de 1912, Conrad aprofundou as críticas, denunciando a escassez de botes salva-vidas e a pretensa estanquidade das divisões do navio.
Este livro reúne ainda o artigo «A Protecção dos Transatlânticos» e uma carta «Ao Director do Daily Express».
«Tal é a verdade. A verdade despida de sentimentalismos e dos enfeites românticos com que a imprensa cobriu um desastre absolutamente desnecessário.»
É deste modo que Joseph Conrad termina as suas primeiras reflexões sobre o naufrágio do Titanic. Na noite de 14 de Abril de 1912, em que o Titanic embateu num iceberg, Joseph Conrad, escritor e antigo marinheiro, acabava de escrever Acaso. A notícia fez com que voltasse de novo à secretária. Dez dias depois enviava à The English Review o artigo «Algumas Reflexões sobre o Naufrágio do Titanic», com opiniões que viriam a ser confirmadas pela bibliografia posterior. O autor de Linha de Sombra e O Negro do Narciso criticava a arrogância tecnológica do progresso. Num segundo artigo, de Julho de 1912, Conrad aprofundou as críticas, denunciando a escassez de botes salva-vidas e a pretensa estanquidade das divisões do navio.
Este livro reúne ainda o artigo «A Protecção dos Transatlânticos» e uma carta «Ao Director do Daily Express».