Jorge tem 18 anos, óculos, um estranho gosto pela leitura e uma grande timidez natural que se manifesta, sobretudo, perante as raparigas. Ele e dois amigos formam o Clube dos Poetas Semi-Vivos, cuja bebida sagrada é o ginger ale. Sem limão. Nada fazia prever que Jorge fosse empurrado para um mundo fantástico, onde ninguém usava óculos. E que nesse mundo tivesse de enfrentar enormes riscos, lutar com espada, com adaga, com lança, com o cérebro. Nada fazia prever que se transformasse num herói, coisa que jamais lhe passara pela cabeça. No entanto, isso aconteceu — e aconteceu porque o espreitavam três pares de olhinhos verdes… João Aguiar - que celebra, em 2004, vinte anos de actividade literária - deu-nos já magníficos exemplos da diversidade da sua paleta narrativa: do romance histórico à meditação filosófico-social, passando pela literatura para jovens.
Jorge tem 18 anos, óculos, um estranho gosto pela leitura e uma grande timidez natural que se manifesta, sobretudo, perante as raparigas. Ele e dois amigos formam o Clube dos Poetas Semi-Vivos, cuja bebida sagrada é o ginger ale. Sem limão. Nada fazia prever que Jorge fosse empurrado para um mundo fantástico, onde ninguém usava óculos. E que nesse mundo tivesse de enfrentar enormes riscos, lutar com espada, com adaga, com lança, com o cérebro. Nada fazia prever que se transformasse num herói, coisa que jamais lhe passara pela cabeça. No entanto, isso aconteceu — e aconteceu porque o espreitavam três pares de olhinhos verdes… João Aguiar - que celebra, em 2004, vinte anos de actividade literária - deu-nos já magníficos exemplos da diversidade da sua paleta narrativa: do romance histórico à meditação filosófico-social, passando pela literatura para jovens.