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O Vice-Cônsul

LT013649
1984
Marguerite Duras

Editora Difel
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

€9
Mais detalhes
  • Ano
  • 1984
  • Tradutor
  • Flora Larsson
  • Código
  • LT013649
  • Detalhes físicos
  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 143

Descrição

“Ela caminha, escreve Peter Morgan”. Assim começa O Vice-Cônsul: com a inserção, no corpo desta história, de uma outra história – a da mendiga – que, através de uma aparente diferença e autonomia, esconde a função especular que as une. Na longa marcha que empreende entre Battambang – terra natal – e Calcutá – onde fica – a mendiga perde progressivamente toda a memória e identidade, tornando-se vacuidade pura, uma morta viva: “a morte numa vida em curso”. E de todo o seu passado perdido, esquecido, resta-lhe uma palavra – Battambang – e a melodia infantil que ela canta.

Do mesmo modo na história que lhe serve de moldura Anne-Marie Stretter e o vice-cônsul de Lahore, executando percursos similares ao da mendiga, sofrem igualmente ao longo deles uma mesma perda de memória e de identidade. E, tal como a mendiga, do seu passado perdido, o vice-cônsul guardará apenas uma melodia que assobia: Indiana’s Song: e Anne-Marie Stretter a sua música de Veneza – terra natal -, que faz ouvir ao piano nas noites de Calcutá.

O Vice-Cônsul

€9

LT013649
1984
Marguerite Duras
Editora Difel
Idioma Português PT
Estado : Usado 4/5
Encadernação : Brochado
Disponib. - Em stock

Mais detalhes
  • Ano
  • 1984
  • Tradutor
  • Flora Larsson
  • Código
  • LT013649
  • Detalhes físicos

  • Dimensões
  • 15,00 x 23,00 x
  • Nº Páginas
  • 143
Descrição

“Ela caminha, escreve Peter Morgan”. Assim começa O Vice-Cônsul: com a inserção, no corpo desta história, de uma outra história – a da mendiga – que, através de uma aparente diferença e autonomia, esconde a função especular que as une. Na longa marcha que empreende entre Battambang – terra natal – e Calcutá – onde fica – a mendiga perde progressivamente toda a memória e identidade, tornando-se vacuidade pura, uma morta viva: “a morte numa vida em curso”. E de todo o seu passado perdido, esquecido, resta-lhe uma palavra – Battambang – e a melodia infantil que ela canta.

Do mesmo modo na história que lhe serve de moldura Anne-Marie Stretter e o vice-cônsul de Lahore, executando percursos similares ao da mendiga, sofrem igualmente ao longo deles uma mesma perda de memória e de identidade. E, tal como a mendiga, do seu passado perdido, o vice-cônsul guardará apenas uma melodia que assobia: Indiana’s Song: e Anne-Marie Stretter a sua música de Veneza – terra natal -, que faz ouvir ao piano nas noites de Calcutá.