À semelhança das suas obras anteriores (Dissonâncias e A Undécima Praga, ainda em catálogo), António Vieira mantém neste seu novo livro de contos, a par da efabulação filosófica e de um estilo narrativo de sugestivo recorte clássico, uma inquietação (ontológica) que ao mergulhar na noite dos mitos que se julgavam inquestionáveis, acaba por revelar, afinal, a sua agónica absurdez. A sombra de Kafka pairará por aqui, talvez geminada com a de Dostoievski. Mas a agudeza crítica, essa, é por inteiro de António Vieira, escritor sério demais para andar por aí aos salamaleques.
À semelhança das suas obras anteriores (Dissonâncias e A Undécima Praga, ainda em catálogo), António Vieira mantém neste seu novo livro de contos, a par da efabulação filosófica e de um estilo narrativo de sugestivo recorte clássico, uma inquietação (ontológica) que ao mergulhar na noite dos mitos que se julgavam inquestionáveis, acaba por revelar, afinal, a sua agónica absurdez. A sombra de Kafka pairará por aqui, talvez geminada com a de Dostoievski. Mas a agudeza crítica, essa, é por inteiro de António Vieira, escritor sério demais para andar por aí aos salamaleques.