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Os cadernos de Malte Laurids Brigge

Os cadernos de Malte Laurids Brigge

LT002258
1983
Rainer Maria Rilke

Disponib. - Indisponível

€14
Mais detalhes
  • Ano
  • 1983
  • Colecção
  • Metamorfoses
  • Idioma Original
  • Alemão
  • Tradutor
  • Paulo Quintela
  • Capa
  • Armando Alves
  • Edição
  • 3
  • Código
  • LT002258
  • Detalhes físicos
  • Nº Páginas
  • 232

Descrição

Tradução e prefácio de Paulo Quintela. “Há muitas pessoas, mas há ainda muitas mais caras, pois cada uma tem várias. Há pessoas que usam uma cara anos seguidos; gasta-se naturalmente, suja-se, quebra nas rugas, alarga como as luvas que se usaram em viagem. São as pessoas simples, poupadas; não mudam de cara, nem a mandam lavar. Serve muito bem, afirmam elas; e quem é que lhes pode provar o contrário? (…) Outras pessoas põem as suas caras com uma rapidez medonha, uma após outra, e gastam-nas. Parece-lhes a princípio que lhes chegam para sempre, mas, mal chegam a quarenta – eis a última. Isto tem naturalmente o seu trágico. Não estão habituadas a poupar caras; a última gastou-se ao cabo de oito dias, tem buracos, está em vários sítios delida e fina como papel, e, a pouco e pouco, vai aparecendo a pasta de baixo, a não-cara, e é com essa que andam”.

Os cadernos de Malte Laurids Brigge

Os cadernos de Malte Laurids Brigge €14

LT002258
1983
Rainer Maria Rilke
Disponib. - Indisponível

Mais detalhes
  • Ano
  • 1983
  • Colecção
  • Metamorfoses
  • Idioma Original
  • Alemão
  • Tradutor
  • Paulo Quintela
  • Capa
  • Armando Alves
  • Edição
  • 3
  • Código
  • LT002258
  • Detalhes físicos

  • Nº Páginas
  • 232
Descrição

Tradução e prefácio de Paulo Quintela. “Há muitas pessoas, mas há ainda muitas mais caras, pois cada uma tem várias. Há pessoas que usam uma cara anos seguidos; gasta-se naturalmente, suja-se, quebra nas rugas, alarga como as luvas que se usaram em viagem. São as pessoas simples, poupadas; não mudam de cara, nem a mandam lavar. Serve muito bem, afirmam elas; e quem é que lhes pode provar o contrário? (…) Outras pessoas põem as suas caras com uma rapidez medonha, uma após outra, e gastam-nas. Parece-lhes a princípio que lhes chegam para sempre, mas, mal chegam a quarenta – eis a última. Isto tem naturalmente o seu trágico. Não estão habituadas a poupar caras; a última gastou-se ao cabo de oito dias, tem buracos, está em vários sítios delida e fina como papel, e, a pouco e pouco, vai aparecendo a pasta de baixo, a não-cara, e é com essa que andam”.