«Como tantos, cumpriu o serviço militar obrigatório e, à semelhança de muitos, teve de esperar pelo 25 de Abril para se «reconciliar com o universo fardado que, ao longo dos tempos, foi sendo associado «a subserviência, a batidas de tacão, a botas a espelhar de graxa e a amarelos de latão reluzentes de ouro. Agora, passadas mais que são mais de quatro décadas, o Autor «regressa à sua unidade, para, em forma de narrativa, rememorar o dia da «ida às sortes e os tempos que se lhe seguiram, descansando em cavalariças que viraram camaratas, treinando instruções de ordem unida, esperando pelo toque de vestir a capotes para «enfiar a porra do agasalho e tentando perceber porque, ali, o bater dos tacões era sempre enérgico e os cumprimentos de pala respeitosos. Lá, onde ordens não se discutiam, mandava quem podia e obedecia quem devia.»
«Como tantos, cumpriu o serviço militar obrigatório e, à semelhança de muitos, teve de esperar pelo 25 de Abril para se «reconciliar com o universo fardado que, ao longo dos tempos, foi sendo associado «a subserviência, a batidas de tacão, a botas a espelhar de graxa e a amarelos de latão reluzentes de ouro. Agora, passadas mais que são mais de quatro décadas, o Autor «regressa à sua unidade, para, em forma de narrativa, rememorar o dia da «ida às sortes e os tempos que se lhe seguiram, descansando em cavalariças que viraram camaratas, treinando instruções de ordem unida, esperando pelo toque de vestir a capotes para «enfiar a porra do agasalho e tentando perceber porque, ali, o bater dos tacões era sempre enérgico e os cumprimentos de pala respeitosos. Lá, onde ordens não se discutiam, mandava quem podia e obedecia quem devia.»