«De repente, o Sol. Quente e forte, bom. Um sol diferente. Queima, mas é como se beijasse. Morde, mas não chega a fazer ferida. Abraça, mas nunca cresta a pele.»
Guilherme José de Melo (Lourenço Marques, 20 de Janeiro de 1931) é um jornalista, escritor e poeta português, autor de numerosas obras de ficção e não-ficção. Iniciou a sua carreira de jornalista em Moçambique. Casou com uma mulher, mas pediu a anulação do casamento por sentir que não podia viver senão como homossexual, condição que assumiu corajosamente num meio preconceituoso. Em Outubro de 1974, na sequência de acontecimentos políticos que conduziriam à independência da até então província ultramarina portuguesa de Moçambique, mudou-se para Lisboa, indo trabalhar para o Diário de Notícias. Algumas das suas obras tratam de temas da vivência homossexual, destacando-se A Sombra dos Dias (1981), com carácter autobiográfico.
«De repente, o Sol. Quente e forte, bom. Um sol diferente. Queima, mas é como se beijasse. Morde, mas não chega a fazer ferida. Abraça, mas nunca cresta a pele.»
Guilherme José de Melo (Lourenço Marques, 20 de Janeiro de 1931) é um jornalista, escritor e poeta português, autor de numerosas obras de ficção e não-ficção. Iniciou a sua carreira de jornalista em Moçambique. Casou com uma mulher, mas pediu a anulação do casamento por sentir que não podia viver senão como homossexual, condição que assumiu corajosamente num meio preconceituoso. Em Outubro de 1974, na sequência de acontecimentos políticos que conduziriam à independência da até então província ultramarina portuguesa de Moçambique, mudou-se para Lisboa, indo trabalhar para o Diário de Notícias. Algumas das suas obras tratam de temas da vivência homossexual, destacando-se A Sombra dos Dias (1981), com carácter autobiográfico.