A partir de uma perspectiva de memória, a presente obra recua ao passado nos últimos 30 anos, consagrando-se como uma espécie de diário do autor, actualizado a partir de blocos de notas. Nele encontramos um conjunto de textos desde apontamentos da vida pessoal do autor e das suas complexas relações familiares com laivos de lirismos e toques de humor, até ensaios sobre cultura e análise política. Além de uma short storie da sua autoria, o livro inclui igualmente uma entrevista dada à Paris Interview e a conferência do Prémio Nobel, intitulada «A Mala do Meu Pai». Outras Cores permite-nos pressentir a sua intimidade e da sua família, a necessidade de literatura e da escrita. Pamuk manifesta ainda uma vez mais a sua revolta contra a censura, numa tentativa de compreender, ele próprio, que posição deverá assumir num mundo em transformação. Uma obra deslumbrante.
A partir de uma perspectiva de memória, a presente obra recua ao passado nos últimos 30 anos, consagrando-se como uma espécie de diário do autor, actualizado a partir de blocos de notas. Nele encontramos um conjunto de textos desde apontamentos da vida pessoal do autor e das suas complexas relações familiares com laivos de lirismos e toques de humor, até ensaios sobre cultura e análise política. Além de uma short storie da sua autoria, o livro inclui igualmente uma entrevista dada à Paris Interview e a conferência do Prémio Nobel, intitulada «A Mala do Meu Pai». Outras Cores permite-nos pressentir a sua intimidade e da sua família, a necessidade de literatura e da escrita. Pamuk manifesta ainda uma vez mais a sua revolta contra a censura, numa tentativa de compreender, ele próprio, que posição deverá assumir num mundo em transformação. Uma obra deslumbrante.