Prefácio de Eugénia Vasques.
Maria Lamas, paladina dos direitos humanos e dos direitos da mulher, jornalista e escritora de elevado mérito, é um dos nomes mais prestigiados das letras portuguesas do século XX. É na década de 30, em plena misoginia salazarista, onde se desconfia de toda a produção literária feminina que fuja aos cânones do ideário do regime, que Maria Lamas escreve o seu belo romance Para além do amor. Trata da trajectória de uma mulher casada e mãe que coloca em questão os valores em que assentava a sua confortável vida burguesa, encontra um homem por quem se apaixona e lhe abre horizontes de vida e a tudo renuncia - e renuncia com sofrimento - para ser ela própria, para seguir o seu próprio caminho. Tema escandaloso e escaldante completamente ao arrepio dos parâmetros da doutrina oficial de secundarização da mulher, reduzida à condição de "esposa e mãe".
Prefácio de Eugénia Vasques.
Maria Lamas, paladina dos direitos humanos e dos direitos da mulher, jornalista e escritora de elevado mérito, é um dos nomes mais prestigiados das letras portuguesas do século XX. É na década de 30, em plena misoginia salazarista, onde se desconfia de toda a produção literária feminina que fuja aos cânones do ideário do regime, que Maria Lamas escreve o seu belo romance Para além do amor. Trata da trajectória de uma mulher casada e mãe que coloca em questão os valores em que assentava a sua confortável vida burguesa, encontra um homem por quem se apaixona e lhe abre horizontes de vida e a tudo renuncia - e renuncia com sofrimento - para ser ela própria, para seguir o seu próprio caminho. Tema escandaloso e escaldante completamente ao arrepio dos parâmetros da doutrina oficial de secundarização da mulher, reduzida à condição de "esposa e mãe".