Pequenos Burgueses é o primeiro livro de Vittorini, e pode dizer-se que ele lhe granjeou imediatamente uma posição de vanguarda entre os jovens ficcionistas italianos dos anos 30. A crítica salientou desde logo a felicidade com que são traçadas certas figuras femininas, um gosto sensual, a um tempo cândido e malicioso, a poética evocação do mundo da infância e a humana simpatia pelos podres diabos que arrastam uma vida monótona e vazia. Bastará a leitura do conto de abertura, A Minha Guerra, para o leitor se aperceber de que em Pequenos Burgueses se encontra já bem vincadas as qualidades mestras de um autor que viria a atingir um lugar de escola na história literária no nosso tempo.
Pequenos Burgueses é o primeiro livro de Vittorini, e pode dizer-se que ele lhe granjeou imediatamente uma posição de vanguarda entre os jovens ficcionistas italianos dos anos 30. A crítica salientou desde logo a felicidade com que são traçadas certas figuras femininas, um gosto sensual, a um tempo cândido e malicioso, a poética evocação do mundo da infância e a humana simpatia pelos podres diabos que arrastam uma vida monótona e vazia. Bastará a leitura do conto de abertura, A Minha Guerra, para o leitor se aperceber de que em Pequenos Burgueses se encontra já bem vincadas as qualidades mestras de um autor que viria a atingir um lugar de escola na história literária no nosso tempo.